Tiabendazol é um antiparasitário indicado para o tratamento de estrongiloidíase, bicho geográfico ou Larva migrans visceral, tendo também ação antifúngica contra micoses superficiais de pele causadas por dermatófitos.
Esse remédio age nas larvas e ovos dos parasitas causando seu enfraquecimento e eliminação do organismo, ou o crescimento e a multiplicação de fungos dermatófitos na pele.
Leia também: Dermatofitose: o que é, sintomas, tipos, causas e tratamento tuasaude.com/dermatofitoseO tiabendazol pode ser encontrado em farmácias ou drogarias na forma de pomada, comprimido ou suspensão oral, como genérico ou com os nomes comerciais Thiaben, Thiabena, Foldan ou Tiadol, e deve ser usado com indicação médica.
Para que serve
O tiabendazol é indicado para:
- Larva migrans cutânea (bicho geográfico);
- Estrongiloidíase;
- Larva migrans visceral (toxocaríase);
- Micoses superficiais.
O uso do tiabendazol deve ser feito com indicação do dermatologista, clínico geral ou pediatra, que pode indicar a melhora apresentação do remédio, além de calcular as doses e orientar a forma de uso e tempo de tratamento.
Como usar
A forma de usar o tiabendazol varia de acordo com sua apresentação, que inclui:
1. Tiabendazol pomada
A pomada tiabendazol pode ser usada por adultos e crianças, devendo ser aplicado sobre a pele limpa e seca.
A posologia do tiabendazol pomada varia de acordo com a condição a ser tratada que inclui:
- Larva migrans cutânea (bicho geográfico): aplicar a pomada sobre a extremidade ativa das trilhas ou túneis do bicho geográfico na pele, 2 a 3 vezes por dia, durante 3 a 5 dias seguidos, conforme orientação médica;
- Micoses superficiais: aplicar a pomada de tiabendazol sobre a pele afetada, 2 vezes por dia e manter a aplicação até o desaparecimento das lesões na pele.
Ao aplicar a pomada tiabendazol na pele, deve-se massagear a pele com movimentos suaves e circulares até completa absorção.
Lavar as mãos com água e sabão neutro após a utilização da pomada, exceto nos casos em que é utilizada para tratar as mãos.
2. Tiabendazol comprimido
O tiabendazol comprimido de 500 mg deve ser tomado por via oral, com um copo de água, junto com uma refeição, podendo ser usado por adultos ou crianças com mais de 12 anos.
A posologia recomendada é de 1 comprimido para cada 10 Kg de peso corporal, por dia, divididos em 2 tomadas, tomadas a cada 12 horas.
As doses do tiabendazol devem sempre ser calculadas pelo médico, além de ser orientado o tempo de tratamento de acordo coma a condição a ser tratada.
3. Tiabendazol suspensão
O tiabendazol suspensão oral 50 mg/mL pode ser usado por adultos ou crianças que pesem mais de 13,5 Kg, devendo ser tomado por via oral utilizando o copo-medida para medir a dose corretamente, durante as refeições.
A posologia do tiabendazol suspensão oral para adultos e crianças é de 1 mL para cada Kg de peso corporal, por dia, dividida em 2 doses, tomadas a cada 12 horas.
É importante agitar o frasco do tiabendazol suspensão oral antes de tomar cada dose, para misturar os ingredientes da suspensão.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns do tiabendazol comprimido e suspensão oral são náuseas, vômitos, boca seca, diarreia, perda do apetite, dor no estômago ou dor de barriga.
Além disso, também podem surgir tontura, vertigem, fraqueza, confusão mental, perda da coordenação motora, sensação de dormência ou urina com cheiro forte.
É recomendado não utilizar bebidas alcoólicas durante o tratamento com tiabendazol, pois pode causar efeito tipo dissulfiram.
No caso do tiabendazol pomada, podem surgir efeitos colaterais como irritação, sensação de ardor ou descamação da pele no local da aplicação.
Quem não deve usar
O tiabendazol não deve ser usado por pessoas que tenham alergia a esse remédio ou qualquer outro componente da pomada, comprimido ou suspensão oral.
Além disso, o comprimido de tiabendazol não deve ser usado por crianças com menos de 12 anos e a suspensão oral não deve ser usada por crianças que pesem menos de 13,5 Kg.
Durante a gravidez ou amamentação, o tiabendazol só deve ser usado se indicado pelo médico, após avaliar os riscos para o bebê e os benefícios do tratamento para a mulher.