Timoma: o que é, sintomas, causas e tratamento

Timoma é um tumor raro que se desenvolve no timo, que é uma glândula localizada atrás do osso esterno no peito, podendo não causar sintomas nos estágios iniciais, mas à medida que evolui podem surgir tosse persistente, dor no peito ou dificuldade para respirar.

Foto doutora realizando uma consulta
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Esse tipo de tumor se desenvolve lentamente e, geralmente, é um tumor benigno não se espalhando para outros órgãos. No entanto, em alguns casos mais raros, o timoma pode espalhar para outros órgãos, sendo chamado de timoma maligno ou carcinoma tímico.

O timoma é mais comum em pessoas com mais de 50 anos e com doenças autoimunes, especialmente miastenia grave, lúpus ou artrite reumatoide, por exemplo, devendo ser avaliado por um clínico geral ou oncologista para confirmar o diagnóstico e fazer o tratamento mais adequado.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas do timoma

Os principais sintomas do timoma são:

  • Tosse persistente;
  • Dor na região do peito;
  • Dificuldade para respirar ou engolir;
  • Fraqueza constante;
  • Inchaço na parte superior do tórax, rosto ou pescoço;
  • Perda do apetite;
  • Perda de peso sem motivo aparente.

Os sintomas do timoma são raros e, na maioria dos casos, não existem sintomas específicos, sendo na maioria das vezes descoberto em exames para diagnosticar outras condições.

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Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico do timoma é feito clínico geral ou oncologista através da avaliação dos sintomas, quando presentes, histórico de saúde e exames de imagem.

Marque uma consulta com o oncologista na região mais próxima de você:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Desta forma, podem ser solicitados exames como raio X de tórax, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou PET scan.

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Além disso, o médico pode solicitar uma biópsia do timo, para determinar se o tumor é benigno ou maligno. 

Outro exame que o médico pode solicitar é o exame de sangue para os marcadores tumorais como alfa-fetoproteína, lactato desidrogenase (DHL) e gonadotrofina coriônica humana (beta-HCG), pois ajudam a excluir outros tipos de tumor.

Estágios do timoma

O timoma pode ser classificado em diferentes estágios de acordo com os órgãos afetados, de acordo com o Sistema de Estadiamento Masaoka e, incluem:

Estágio do timoma Extensão do tumor
Estágio I O tumor está localizado apenas no timo e não afeta o tecido que o cobre.
Estágio IIA O tumor afetou o tecido (cápsula) que envolve o timo.
Estágio IIB O tumor se espalhou para a gordura junto do timo ou o mediastino.
Estágio III O tumor se espalhou pelos vasos sanguíneos, como aorta ou veia cava, e órgãos mais próximos do timo, como pulmões ou pericárdio que é a membrana que envolve o coração.
Estágio IVA O tumor se espalhou para órgãos mais afastados do timo, como todo o revestimento do coração e/ou a membrana que envolve os pulmões.
Estágio IVB O tumor atingiu outros órgãos como ossos, pulmões ou fígado, por exemplo.

Quanto mais avançado é o estágio do timoma, mais difícil é fazer o tratamento e alcançar a cura, por isso é recomendado que pessoas com doenças autoimunes façam exames frequentes para diagnosticar o surgimento de tumores e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

Possíveis causas

A causa exata do timoma não é conhecida, no entanto, algumas doenças autoimunes, especialmente a miastenia gravis, além de lúpus, artrite reumatoide, síndrome de Cushing ou dermatomiosite, podem aumentar o risco de surgimento do timoma. 

Como é feito o tratamento

O tratamento do timoma deve ser orientado por um oncologista, e depende do tamanho e do estágio do tumor, além do estado de saúde geral.

Os principais tratamento do timoma são:

1. Cirurgia

A cirurgia para timoma é indicada pelo médico para remover o tumor, o timo ou outros tecidos afetados pelo tumor.

2. Radioterapia

A radioterapia pode ser feita para complementar a cirurgia e evitar que tenham ficado células do tumor, ou feito antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor, tornando-o mais fácil de retirar.

Esse tratamento também pode ser feito em outros órgãos quando o timoma já se espalhou causando metástases. 

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3. Quimioterapia

A quimioterapia pode ser indicada pelo oncologista nos casos mais avançados ou para reduzir o tamanho do tumor antes de fazer a cirurgia. Veja como é feita a quimioterapia e os efeitos colaterais mais comuns desse tratamento.  

Os tratamentos para o timoma podem ser feitos de forma combinada, de acordo com a avaliação do oncologista. 

4. Consultas médicas regulares

Após o tratamento do timoma, deve-se fazer consultas frequentes com o oncologista para avaliar os efeitos colaterais do tratamento, realizar exames como tomografia computadorizada e garantir que o tumor não tenha retornado.

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