Torcicolo congênito: o que é, sintomas, causas e tratamento

Torcicolo congênito é quando o bebê nasce com uma contração ou encurtamento muscular no pescoço que faz com que a cabeça fique inclinada e/ou virada para um dos lados e, normalmente, é notado nas primeiras semanas de vida.

Foto doutora realizando uma consulta
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Embora as causas do torcicolo congênito ainda não sejam completamente conhecidas, acredita-se que aconteça devido a lesões no momento do parto ou mal posicionamento dentro do útero durante a gravidez, por exemplo.

Leia também: Torcicolo: o que é, sintomas, causas e o que fazer tuasaude.com/torcicolo

Em caso de suspeita de torcicolo congênito, é importante consultar o pediatra para confirmar o diagnóstico. O tratamento normalmente é feito com fisioterapia, mas algumas vezes também pode ser indicada a cirurgia para corrigir o torcicolo.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Os principais sintomas do torcicolo congênito são:

  • Movimentação reduzida da cabeça;
  • Caroço ou inchaço em um dos lado do pescoço;
  • Cabeça virada e/ou inclinada para um dos lados;
  • Dificuldade de movimentação da cabeça;
  • Preferência por dormir com a barriga para baixo;
  • Assimetria da cabeça e/ou rosto.

Normalmente, o torcicolo congênito é identificado ainda nas primeiras semanas de vida. No entanto, algumas vezes pode não ser percebido até que a criança comece a apresentar uma postura anormal ou dificuldade para movimentar a cabeça.

Leia também: 10 sintomas de torcicolo (e o que fazer) tuasaude.com/sintomas-de-torcicolo

Quando não tratado, o torcicolo congênito pode afetar o desenvolvimento de ossos da face e do crânio, podendo provocar assimetria da cabeça ou rosto, dificuldade de amamentação e, à medida que a criança cresce, escoliose, que é um desvio anormal da coluna. Entenda melhor o que é escoliose.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico do torcicolo congênito é feito pelo pediatra levando em consideração os sintomas e o exame físico, em que normalmente se nota um inchaço no pescoço, limitação do movimento ou postura anormal da cabeça do bebê.

Algumas vezes, o médico também pode indicar exames de imagem, como a radiografia da coluna cervical, ultrassom do pescoço e ressonância magnética, para confirmar o diagnóstico.

Caso deseje, marque uma consulta com o pediatra mais próximo para avaliar a possibilidade de torcicolo congênito:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Possíveis causas

As causas do torcicolo congênito não são completamente conhecidas. No entanto, acredita-se que aconteça devido a lesões no momento do parto, mal posicionamento do bebê dentro do útero e desenvolvimento anormal de músculos do pescoço ou vértebras, por exemplo. Veja as principais causas de torcicolo.

Além disso, o torcicolo congênito é mais comum em caso de primeira gravidez, menor volume de líquido amniótico durante a gestação e histórico de dificuldades durante o parto, especialmente no momento da saída do bebê do útero.

Como é feito o tratamento

O tratamento do torcicolo congênito normalmente é feito com fisioterapia e o torcicolo tende a melhorar entre 6 e 8 meses de idade. No entanto, após esta idade, pode ser indicada a cirurgia para corrigir o torcicolo congênito, especialmente quando o bebê ainda apresente limitação e dificuldade para movimentar a cabeça.  

Caso o torcicolo dificulte a amamentação, é recomendado conversar com o pediatra ou outro profissional da saúde capacitado quanto a outras posições e técnicas para amamentar o bebê. Veja as melhores posições para amamentar.

Além disso, também é importante que os pais ou cuidadores do bebê saibam como fazer alguns exercícios em casa para complementar e potencializar o tratamento com fisioterapia.

Exercícios para torcicolo congênito

O fisioterapeuta do bebê deverá ensinar alguns exercícios de alongamento e de liberação do músculo afetado para que os pais façam em casa, complementando o tratamento. 

Alguns exercícios para torcicolo congênito são:

  • Chamar a atenção do bebê com algo que faça barulho posicionando o objeto de frente para ele e, aos poucos, ir chegando o objeto para o lado, para estimular que o bebê vire o pescoço para o lado afetado;
  • Colocar o bebê deitado na cama e sentar-se ao lado dele, de modo que para olhar para você, ele tenha que virar o pescoço para o lado afetado.

O uso de bolsas de água morna ou de toalhas aquecidas antes da realização dos exercícios é fundamental para facilitar a mobilização do pescoço e diminuir o risco de dor.