Transição capilar: o que é, para que serve, como fazer e cuidados

Transição capilar é um processo que consiste em parar de fazer processos químicos no cabelo, como relaxamento ou alisamento, para voltar ao seu estado natural ondulado, cacheado ou crespo.

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Esse processo pode ser iniciado eliminando todo o cabelo tratado quimicamente, fazendo um corte curto ou deixando o cabelo crescer naturalmente e ir cortando aos poucos as partes alisadas à medida que o cabelo cresce.

Para realizar a transição capilar, alguns cuidados são importantes, como manter os cabelos hidratados, nutridos e reconstruídos, o que pode ser feito com o cronograma capilar, além de usar produtos umectantes e shampoos sem sulfato, por exemplo. 

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A transição capilar serve para voltar a ter o cabelo natural, nos casos de cabelos ondulados, cacheados ou crespos, deixando de fazer procedimentos químicos como relaxamentos ou alisamentos.

Essa técnica pode ser feita por qualquer pessoa que deseje recuperar a estrutura e textura dos cabelos naturalmente.

Como fazer

O primeiro passo para fazer a transição capilar é escolher a técnica adequada, o que varia de pessoa para pessoa.

As principais técnicas para fazer a transição capilar são:

1. Big chop

A técnica big chop ou grande corte, consiste em cortar o cabelo curto para eliminar todo o cabelo alisado, relaxado ou danificado, deixando apenas os fios enrolados ou encaracolados curtos.

O ideal é que o corte seja feito com um cabeleireiro especialista em cabelos encaracolados, que pode indicar diferentes corte, como:

  • Tapered haircut: é um corte bem curto ou “batidinho” feito para eliminar as pontas quimicamente alisadas, normalmente recomendado para cabelos em transição que estão mais curtos;
  • Pixie: esse corte também é curto, porém corta-se mais os cabelos na parte de trás e nas laterais da cabeça, deixando o cabelo na parte superior um pouco mais longo e com franjas curtas;
  • Short bob: é um corte curto, porém deixando o comprimento do cabelo entre a orelha e logo acima dos ombros, podendo ser feito de diferentes maneiras, como assimétrico, angulado ou graduado, de acordo com a preferência da pessoa;
  • Long bob: é um corte em que o cabelo fica um pouco mais comprido do que o short bob, atingindo o nível do queixo até os ombros.

Esse tipo de técnica pode ser feita por qualquer pessoa, no entanto, caso se tenha apego ao comprimento do cabelo, essa pode não ser a melhor opção para iniciar a transição capilar.

2. Deixar crescer naturalmente

Deixar o cabelo crescer naturalmente pode ser uma opção para pessoas que não desejam cortar o cabelo ou fazer uma mudança radical no corte.

Nesse tipo de técnica, à medida que o cabelo natural cresce, pode-se ter diferentes texturas no cabelo, sendo mais encaracolado na raiz e mais liso no comprimento e pontas.

À medida que o cabelo natural cresce, pode-se cortar a parte alisada aos poucos, até que o cabelo alisado seja todo eliminado.

Essa técnica requer cuidados constantes com o cabelo, como fazer o cronograma capilar, usar umectantes, shampoos sem sulfato ou produtos específicos para a transição capilar. Veja como fazer o cronograma capilar corretamente.  

3. Fazer penteados protetores 

Os penteados protetores são outra técnica de transição capilar que podem ser feitos por qualquer pessoa, especialmente aquelas que não desejam ter duas texturas diferentes no cabelo.

Desta forma, pode-se fazer penteados, como tranças naturais, tranças sintéticas, como a box braid sem nós, ou coques de cabelo, que ajudam a proteger o cabelo em crescimento e não promovem tensão no couro cabeludo.

Quanto tempo dura uma transição capilar?

O tempo que a transição capilar dura, varia de acordo com o tipo de técnica escolhida.

No caso, da pessoa decidir por deixar o cabelo crescer naturalmente ou optar por fazer penteados protetores, a transição capilar pode durar até 2 anos, uma vez que o cabelo cresce em média 1 a 1,5 cm por mês.

Cuidados durante a transição capilar

Durante a transição capilar alguns cuidados são importantes como:

  • Ter paciência e gerir as expectativas, pois independente da técnica utilizada, pode ser demorado a ver os resultados;
  • Utilizar máscaras de hidratação, nutrição e reconstrução, pelo menos 1 vez por semana ou de acordo com o cronograma capilar. Outra opção é fazer esses procedimentos em um salão ou clínica de estética;
  • Cortar o cabelo ou as pontas a cada 6 a 8 semanas, de forma a evitar a quebra dos fios de cabelo mais frágeis;
  • Evitar usar “chapinha” no cabelo durante a transição capilar, pois pode ressecar mais os fios e danificar os novos cachos;
  • Dar preferência a shampoos sem sulfato, como os low-poo ou no-poo, e utilizar cremes ou óleos sem enxágue de forma a deixar os cabelos mais hidratados;
  • Massagear o couro cabeludo e mantê-lo sempre limpo, para manter a saúde do couro cabeludo, melhorar a nutrição, o crescimento e a força dos fios, e remover a oleosidade natural que pode obstruir os poros;
  • Desembaraçar os cabelos com cuidado e evitar escovar os cabelos enquanto estão molhados.

Além disso, é importante beber muita água e ter uma alimentação rica em proteínas, vitamina A, ômega 3 ferro, zinco e selênio, pois ajudam no crescimento dos cabelos. Veja a lista completa de alimentos para o cabelo crescer.  

Assista o vídeo a seguir com a nutricionista Tatiana Zanin com dicas de alimentos que ajudam o cabelo crescer mais rápido:

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