Anorgasmia: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento

Anorgasmia é a dificuldade ou incapacidade de chegar ao orgasmo, mesmo que haja uma intensidade e estimulação sexual considerada normal e adequada, caracterizada por sintomas, como demora para ter o orgasmo ou insatisfação com o clímax.

Foto doutora realizando uma consulta
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A anorgasmia é um tipo de disfunção sexual, podendo afetar tanto mulheres como homens, e ser causada por fatores físicos ou psicológicos, como ansiedade e depressão e/ou uso de drogas ou de certos medicamentos, que impedem a sensação de prazer que caracteriza o orgasmo.

O tratamento da anorgasmia, também conhecida como transtorno orgásmico, é feito pelo ginecologista ou urologista e varia de acordo com sua causa, podendo ser indicada a psicoterapia ou até uso de medicamentos.

Mulher consultando com médica

Sintomas de anorgasmia

Os principais sintomas de anorgasmia são:

  • Ausência de orgasmo, mesmo quando há estimulação adequada durante o ato sexual;
  • Demora para chegar ao orgasmo;
  • Insatisfação com o clímax sexual;
  • Orgasmo menos intenso do que o habitual.

Além disso, podem aparecer também sintomas de dor nos testículos, no caso dos homens, ou dor no baixo ventre ou na região anal, nas mulheres, o que pode gerar uma aversão ao contato sexual.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da anorgasmia é feito pelo ginecologista ou urologista através da avaliação dos sintomas, bem como quando se iniciaram e há quanto tempo duram, histórico de saúde e sexual, além do exame físico.

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Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Em alguns casos, para determinar a causa da anorgasmia, o médico pode solicitar exames de dosagem hormonal, como FSH, TSH, estrogênio, testosterona, ou prolactina, ultrassom transvaginal ou teste de sensibilidade peniana, por exemplo.

Possíveis causas

As principais causas de anorgasmia são:

  • Menopausa ou andropausa;
  • Doenças que afetam a sensibilidade dos nervos, como esclerose múltipla ou neuropatia diabética;
  • Alterações hormonais, como hipogonadismo, hiperprolactinemia ou doenças da tireoide;
  • Disfunção ou trauma no assoalho pélvico;
  • Radioterapia pélvica;
  • Consumo excessivo e frequente de bebidas alcoólicas ou drogas de abuso;
  • Uso de remédios, como antidepressivos, antipsicóticos ou anti-hipertensivos.

Além disso, algumas complicações de cirurgias como histerectomia em mulheres, ou retirada da próstata, em homens, também podem causar anorgasmia.

A anorgasmia também pode ser decorrente de pressões psicológicas, questões religiosas, problemas pessoais, histórico de abusos sexuais, culpa por sentir prazer com o sexo ou devido a problemas no relacionamento com o parceiro.

Transtorno orgásmico feminino

O transtorno orgásmico feminino é o mesmo que anorgasmia feminina, e pode ser causado por diminuição dos níveis de estrogênio, principalmente na menopausa, secura vaginal, dor pélvica crônica, vaginismo ou prolapso uterino, por exemplo.

Além disso, fatores psicológicos, como ansiedade, estresse, depressão ou baixa autoestima, também podem causar o transtorno orgásmico feminino.

Leia também: Vaginismo: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/vaginismo

Tipos de anorgasmia

Os principais tipos de anorgasmia são:

  • Primária: a pessoa nunca teve a experiência de sentir um orgasmo, geralmente devido a problemas congênitos dos órgãos genitais;
  • Secundária: a pessoa costumava sentir orgasmos, mas deixou de ter, devido a problemas fisiológicos ou psicológicos, por exemplo;
  • Situacional: o orgasmo só não é obtido em algumas situações, como durante o sexo vaginal ou com um determinado parceiro, mas o prazer ocorre normalmente durante a masturbação ou sexo oral, por exemplo;
  • Generalizado: incapacidade de sentir orgasmo em qualquer situação.

O tipo de anorgasmia é identificado pelo médico através dos exames de diagnóstico.

Como é feito o tratamento

O tratamento da anorgasmia deve ser orientado por um urologista ou ginecologista e, normalmente, é feito com mudanças no estilo de vida, terapia psicológica, terapia sexual e uso de alguns medicamentos:

1. Mudança dos estilos de vida

Deve-se procurar conhecer melhor o próprio corpo através da estimulação do apetite sexual, que pode ser feita por meio da masturbação, do uso de vibradores e acessórios sexuais que aumentam o prazer durante o contato íntimo.

Além disso, pode-se usar novas posições e fantasias sexuais que estimulem as sensações de bem estar e prazer.

2. Realização de terapia sexual

Fazer terapia sexual de casal ou individual ajuda a identificar o que causa o bloqueio no momento do contato íntimo e a encontrar soluções para superar esse problema.

Além disso, a psicoterapia também ajuda a avaliar problemas de infância ou fatos na vida que afetam a percepção do prazer no sexo, como repressão dos pais, crenças religiosas ou traumas causados por abusos sexuais, por exemplo.

A terapia também pode ajudar a tratar problemas atuais que possam estar a causar estresse e ansiedade, que são fatores que se refletem no contato íntimo.

3. Uso de medicamentos

O uso de medicamentos é indicado para controlar doenças que possam estar causando a diminuição do prazer sexual, como diabetes e esclerose múltipla, já que não existe nenhum medicamento específico para tratar a anorgasmia

O médico também pode indicar remédios em forma de comprimidos ou cremes que contenham hormônios sexuais para estimular a os órgãos reprodutores, especialmente em mulheres na pós-menopausa.

Leia também: Terapia de reposição hormonal: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/reposicao-hormonal

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