11 tratamentos para câncer de pele (melanoma e não melanoma)

O tratamento do câncer de pele pode ser feito com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia, por exemplo, o que varia com o tipo de tumor, se melanoma ou não-melanoma, assim como o estágio da doença.

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O câncer de pele é um tumor maligno causado por mutações nas células que passam a se multiplicar de forma descontrolada, e pode ser identificado através de sinais, como lesão com cores diferentes, bordas irregulares e aumenta do tamanho ao longo do tempo, por exemplo. 

Leia também: 5 sinais e sintomas de câncer de pele (melanoma e não-melanoma) tuasaude.com/sinais-de-cancer-de-pele

O tratamento do câncer de pele é feito pelo dermatologista e/ou oncologista e radiologista, e deve ser iniciado o mais rápido possível, para aumentar as chances de cura. Por isso, é recomendado ficar sempre atento a alterações na pele, que possam indicar o surgimento de um câncer.

Imagem ilustrativa número 3

11 tratamentos para o câncer de pele

Dependendo das características da lesão, do tipo de câncer, do tamanho e do estado geral da pessoa podem ser recomendados diferentes tipos de tratamento:

1. Cirurgia excisional

A cirurgia excisional é o tratamento inicial para o melanoma ou câncer de pele não melanoma, como carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular ou ceratose actínica. Confira os principais tipos de câncer de pele.

Nesse tipo de cirurgia, o médico retira toda a lesão causada pelo câncer e algum do tecido saudável em volta, para garantir que todo o tumor foi removido.

O tratamento cirúrgico do câncer de pele não melanoma ou melanoma em estágios iniciais pode ser feito apenas com cirurgia.

No entanto, no caso do melanoma ou do câncer de pele não melanoma em estágios avançados, o médico pode complementar a cirurgia com outros tratamentos.

Caso necessite fazer o tratamento para o câncer de pele, marque uma consulta com dermatologista oncológico um na região mais próxima:

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2. Cirurgia micrográfica de Mohs

A cirurgia micrográfica de Mohs é indicada especialmente para câncer de pele no rosto, pois é feita para retirar finas camadas de pele até retirar todas as células cancerígenas.

Desta forma é possível evitar remover muito tecido saudável e deixar cicatrizes muito profundas.

3. Excisão tangencial

A excisão tangencial ou excisão shaving é uma técnica cirúrgica para o câncer de pele em que é feita raspando a superfície da pele com uma lâmina para retirar a área anormal da pele.

4. Curetagem

A curetagem e eletrodissecção é outra técnica cirúrgica para câncer de pele em que o o tumor é retirado com uma cureta, que é um instrumento com forma de colher.

Depois é aplicado uma pequena corrente elétrica para parar o sangramento e eliminar algumas células cancerígenas que possam ter ficado na pele.

Geralmente, esse tipo de cirurgia é indicada nos casos de carcinoma basocelular ou carcinoma espinocelular pequenos.

5. Criocirurgia

A criocirurgia é um tipo de cirurgia indicada nos casos de carcinoma in situ, no qual a lesão se encontra bem delimitada, sendo possível congelá-la até eliminar todas as células malignas.

6. Terapia fotodinâmica

A terapia fotodinâmica é um tratamento para câncer de pele não melanoma que envolve a aplicação de laser diretamente na lesão na pele.

Antes da sessão da terapia fotodinâmica, é necessário passar uma pomada, como ácido 5-aminolevulínico ou metilaminolevulinato, para ajudar o laser a matar as células alteradas.

A terapia fotodinâmica pode ser indicada para alguns tipos de carcinoma basocelular, carcinoma de células escamosas in situ ou lesão pré-maligna, como a ceratose actínica.

Leia também: Ceratose actínica: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/ceratose-actinica

7. Radioterapia

A radioterapia para o câncer de pele, normalmente, é utilizada nos casos mais avançados do câncer de pele não-melanoma do tipo carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular.

Esse tipo de tratamento também pode ser indicado pelo oncologista para o melanoma ou como tratamento paliativo para esse tipo de câncer de pele, para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

A radioterapia é feita através de uma máquina, colocada perto do local afetado, que emite radiações capazes de destruir as células tumorais, sendo necessárias várias sessões de radioterapia, que pode causar efeitos colaterais como coceira, irritação ou queimaduras na pele. Confira o que fazer para aliviar os efeitos colaterais da radioterapia.

8. Quimioterapia

A quimioterapia para câncer de pele pode ser indicada para eliminar as restantes células tumorais, pois agem impedindo a divisão e multiplicação das células cancerígenas.

Esse tipo de tratamento pode ser feito com a injeção de remédios diretamente na veia, como dacarbazina, carboplatina, cisplatina ou paclitaxel, ou, em alguns casos, também pode ser feito com a ingestão de comprimidos, como temozolomida, por exemplo.

Além disso, no caso do carcinoma basocelular superficial ou ceratose actínica, também pode ser indicada a quimioterapia tópica, com a aplicação de pomada de 5-fluorouracil diretamente no tumor.

Leia também: Quimioterapia: o que é, como é feita, efeitos colaterais (e cuidados) tuasaude.com/efeitos-colaterais-da-quimioterapia

9. Terapia alvo

A terapia alvo usa medicamentos para ajudar o sistema imune a identificar e atacar especificamente as células cancerígenas, provocando poucos efeitos nas células normais do corpo.

Alguns remédios usados na terapia alvo para o câncer de pele são vemurafenibe, encorafenibe, binimetinib, imatinibe ou nilotinibe, por exemplo.

Em alguns casos a terapia alvo pode ser combinada com radioterapia ou quimioterapia, para aumentar as chances de cura.

10. Imunoterapia

A imunoterapia também é outro tipo de tratamento que pode ser indicado pelo oncologista para o câncer de pele.

Alguns exemplos de imunoterapia para o câncer de pele são:

  • Pembrolizumabe, nivolumabe, ipilimumabe ou cemiplimabe, aplicados diretamente na veia;
  • Interferon injetável para o carcinoma de células escamosas;
  • Imiquimode tópico na forma de creme, para o carcinoma de células basais.

Esse tipo de tratamento ajuda a aumentar a resposta do sistema imune contra as células do câncer, o que pode levar à uma diminuição do tamanho do câncer ou atrasar o seu crescimento.

Os remédios imunoterápicos podem ser usados junto com a quimioterapia ou radioterapia, nos casos de câncer de pele que tenham sidos tratados anteriormente, mas voltaram a aparecer, ou ainda usados nos estágios mais avançados ou com metástases.

Leia também: Imunoterapia: o que é, quando é indicada e como funciona tuasaude.com/como-funciona-a-imunoterapia

11. Acompanhamento médico regular

O acompanhamento médico regular é muito importante tanto durante o tratamento do câncer de pele para avaliar a resposta ao tratamento, assim como o surgimento de efeitos colaterais.

Além disso, o acompanhamento médico regular também é importante para detectar a precocemente a recidiva do tumor, ou seja, se o tumor voltou a aparecer, ou ainda se surgiram outros tumores na pele.

Desta forma, é possível fazer o tratamento adequado conforme orientação do dermatologista e/ou oncologista.

Leia também: Recidiva: o que é, sintomas, como confirmar (e o que fazer) tuasaude.com/recidiva

Sinais de melhora e piora

A diminuição das lesões e o não aparecimento de novas lesões são indicativos de que o tratamento foi eficaz, sendo, portanto, sinal de melhora do câncer, sendo mais comum em casos em que o câncer é identificado e tratado ainda na fase inicial.

Sinais de piora

Quando o tratamento não é iniciado precocemente ou se encontra em um estágio muito avançado, os sinais de piora são surgimento de novas lesões na pele, dores no local das lesões e cansaço excessivo, por exemplo.

Além disso, no caso de metástases podem surgir outros sintomas que variam de acordo com o órgão afetado.

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