7 tratamentos para síndrome de burnout

O tratamento para síndrome de burnout é feito com a realização da terapia cognitivo comportamental, prática de exercícios físicos, técnicas de relaxamento ou alterações no estilo de vida, pois permitem reduzir o estresse, aliviar os sintomas do burnout e a promover o bem-estar físico e mental.

A síndrome de burnout é uma condição psicológica em que a pessoa se sente exausta física, emocional ou mentalmente devido ao estresse excessivo provocado pelo trabalho, provocando sintomas, como dor de cabeça, palpitações e dores musculares, por exemplo. Saiba como identificar os sintomas da síndrome de Burnout.

O tratamento da síndrome de burnout é feito pelo psicólogo, para aprender a desenvolver estratégias que ajudam a aliviar o estresse e a pressão constantes. Em alguns casos, também pode ser necessário o uso de remédios antidepressivos receitados pelo psiquiatra.

Imagem ilustrativa número 1

7 tratamentos para a síndrome de burnout

Os principais tratamentos para a síndrome de burnout são:

1. Terapia cognitivo comportamental

A terapia cognitivo comportamental é uma abordagem da psicoterapia, considerada um tratamento eficaz para a síndrome de burnout.

Esse tipo de terapia é realizada por um psicólogo, para entender as causas do burnout e a identificar pensamentos e crenças negativas da pessoa, além de estilos de vida que possam desencadear ou piorar os sintomas, como não exercitar-se, dormir pouco ou consumir bebidas alcoólicas em excesso, por exemplo.

Desta forma, o psicólogo junto com a pessoa desenvolve estratégias para ajudar a entender e a controlar suas emoções, desenvolver maneiras de relaxar, melhorar a habilidade de comunicação, e gerenciar o tempo e os conflitos. 

Além disso, as consultas proporcionam a pessoa um tempo para desabafar e haver uma troca de experiências que ajudam a melhorar o autoconhecimento e a ganhar mais segurança no seu trabalho.

As sessões de psicoterapia podem ser realizadas de forma individual ou em grupo, com exercícios de reflexão, para ajudar na identificação dos sentimentos negativos, e exercícios de respiração, para promover o relaxamento.

Se apresenta sintomas de burnout, marque uma consulta com um psicólogo na região mais próxima:

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2. Técnicas de relaxamento 

As técnicas de relaxamento, como a meditação, ioga ou mindfulness, ajudam a aliviar a tensão e o estresse do dia a dia e a regular as emoções.

Isto porque essas técnicas trabalham a respiração, permitindo que a pessoa esteja atenta a todas as emoções, sensações e pensamentos, o que ajuda a acalmar a mente e aliviar o estresse. Confira outras técnicas de relaxamento para acalmar a mente.  

3. Praticar exercícios físicos

Praticar exercícios físicos, como caminhada, pilates, corrida, ciclismo, natação ou hidroginástica, por exemplo, ajudam a equilibrar o nível de hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina, que geralmente são liberados em grandes quantidades no corpo em momentos de estresse e nervosismo.

Desta forma, os exercícios físicos ajudam a relaxar e a diminuir o estresse, além de distrair a mente sobre questões do trabalho, e assim, contribuem para reduzir os sintomas do burnout. Veja outros benefícios dos exercícios físicos

Além disso, durante os exercícios físicos, ocorre produção e liberação de endorfina, que é um hormônio produzido pela glândula hipófise no cérebro, que tem ação analgésica no corpo, o que ajuda a promover a sensação de bem-estar físico e mental e melhorar a sensação de prazer, o humor, a autoconfiança e a autoestima.

4. Fazer atividades relaxantes

Fazer atividades relaxantes, como dançar, ir ao cinema, sair com os amigos, assistir uma série na televisão ou desenvolver algum tipo de hobby como fotografia costura ou jardinagem, por exemplo, também ajuda a reduzir o estresse e aliviar os sintomas do burnout.

5. Aumentar o convívio com amigos

Aumentar o convívio com amigos, familiares ou cônjuge pode ajudar a distrair e acalmar a mente, aliviando o estresse do trabalho e os sintomas do burnout.

Além disso, também é importante fazer amizades no local de trabalho, para compartilhar os pensamentos e preocupações, reduzir a monotonia, aliviar o estresse, o que pode ajudar a melhorar os sintomas do burnout e melhorar o desempenho e a atenção no trabalho.

6. Alteração do estilo de vida

A mudança no estilo de vida também é importante para ajudar a diminuir o estresse e aliviar os sintomas do burnout, sendo recomendado: 

  • Dormir no mínimo 8 horas por noite;
  • Parar de fumar ou usar drogas;
  • Evitar consumir bebidas alcoólicas;
  • Ter uma alimentação balanceada;
  • Não se automedicar.

Incluir estes hábitos na rotina ajudam a reduzir a intensidade dos sintomas do burnout e melhor a qualidade de vida.

7. Remédios para síndrome de burnout

Os remédios para a síndrome de burnout geralmente são indicados pelo psiquiatra quando a síndrome de burnout é acompanhada de depressão.

Nesses casos, o médico pode indicar o uso de antidepressivos ou ansiolíticos, como a sertralina, a fluoxetina, o clonazepam ou o diazepam, que ajudam a reduzir os sintomas da depressão e a melhorar o sono. Saiba identificar os sintomas da depressão.

Opções de tratamento natural

Alguns remédios naturais para o burnout são o xarope de maracujá e erva limeira, o chá preto ou o suco de alfafa, pois possuem propriedades calmantes, que ajudam a aliviar a ansiedade e o estresse. Saiba como preparar os remédios naturais para estresse.

Esses remédios naturais podem ajudar a aliviar os sintomas do burnout, mas não substituem o tratamento com o psicólogo ou remédios indicados pelo psiquiatra, podendo ser usados para complementar o tratamento.

Sinais de melhora

Quando o tratamento da síndrome de burnout é feito de forma adequada podem surgir sinais de melhora como maior rendimento no trabalho, maior confiança e diminuição da frequência dos sintomas que causam mal-estar, como dores de cabeça e cansaço.

Além disso, o trabalhador começa a ter maior rendimento no trabalho, aumentando o seu bem-estar.

Sinais de piora

Os sinais de piora do Síndrome de Burnout surgem quando a pessoa não segue o tratamento recomendado e incluem perda total da motivação em relação ao emprego, acabando por faltar com frequência e desenvolvimento de distúrbios físicos, como diarreia e vômitos, por exemplo, e emocionais como ansiedade ou depressão.

Nos casos mais graves, a pessoa pode desenvolver uma depressão, podendo precisar de internamento para ser avaliado diariamente pelo médico.

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