Trombose placentária: o que é, sintomas, causas e tratamento

Trombose placentária acontece quando um coágulo se forma nas veias ou artérias da placenta, prejudicando a quantidade de sangue que passa para o feto e provocando diminuição dos movimentos fetais.

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Uma vez que afeta a quantidade de sangue que passa para o feto, a trombose placentária é considerada uma situação de emergência, já que existe menos oxigênio e nutrientes chegando no bebê que está se desenvolvendo, aumentando as chances de aborto ou parto prematuro.

Assim, sempre que existe diminuição dos movimentos fetais é muito importante que a gestante consulte o obstetra para avaliar se existe algum problema que precise ser tratado.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de trombose placentária

O principal sintoma da trombose na placenta é a ausência de movimentos fetais. Saiba identificar todos os sintomas de trombose plancentária.

Porém, numa boa parte dos casos, a gestante não sente qualquer sintoma e, por esta razão, deve ir a todas as consultas de pré-natal para acompanhar o desenvolvimento do bebê através de ultrassons.

Nos casos em que a mulher deixa de sentir os movimentos do bebê deve ir imediatamente ao pronto-socorro ou ao obstetra que acompanha a gravidez para verificar o seu estado de saúde e o do bebê.

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Principais causas

Ainda não são totalmente conhecidas as causas do surgimento de trombose na placenta, no entanto, mulheres com problemas de coagulação no sangue, como trombofilias, apresentam maior risco de desenvolver coágulos devido a alterações no sangue, como déficit de antitrombina, déficit de proteína C, déficit de proteína S e alteração do fator V de Leiden.

Como é feito o tratamento

Normalmente, o tratamento para a trombose na placenta inclui o uso de remédios anticoagulantes, como varfarina, para manter o sangue fino e prevenir a formação de novos trombos, garantindo que o bebê e a mãe não correm risco de vida.

Além disso, durante o tratamento, o obstetra pode aconselhar alguns cuidados que ajudam a manter o sangue mais fino, como:

  • Comer alimentos ricos em vitamina E, como óleo de gérmen de trigo, avelã ou sementes de girassol. Veja uma lista com outros alimentos ricos em vitamina E.
  • Utilizar meias de compressão;
  • Evitar cruzar as pernas;
  • Não comer alimentos muito gordurosos, como queijos amarelos e embutidos, ou alimentos ricos em vitamina K, como espinafres e brócolis.
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Já nos casos mais graves, em que a trombose afeta uma região muito grande da placenta ou existe risco de prejudicar o bebê, por exemplo, a grávida pode precisar ficar internada na maternidade até ao momento do parto para fazer uma avaliação constante.

Geralmente, existe maior chances de sobrevivência quando o feto tem mais de 24 semanas, pois o obstetra pode fazer um parto prematuro quando o risco de vida é muito elevado.