A água inglesa é um tônico fitoterápico que contém extratos de plantas medicinais que agem sobre a mucosa do aparelho digestivo, estimulando a produção de suco gástrico, promovendo a melhora do processo digestivo e aumento do apetite.
A água inglesa é composta por extrato de canela da China, quina amarela, calumba, centáurea, losna, camomila e carqueja, e pode ser encontrada em lojas de produtos naturais ou em farmácias, na forma de solução oral em frascos de 500 mL, podendo ser usada por adultos ou crianças com mais de 12 anos.
Apesar de não ser necessário apresentar receita médica, é importante que o consumo da água inglesa seja feito com orientação médica, pois o consumo deste produto em grandes quantidades, está associado a efeitos colaterais, como dor de cabeça, náuseas e aparecimento de bolinhas vermelhas na pele.
Para que serve
Por ser formada pelo extrato de várias plantas medicinais, a água inglesa possui propriedades que podem servir para:
- Melhorar o processo digestivo;
- Aumentar o apetite;
- Aumentar a produção de suco gástrico;
- Ajudar a eliminar o excesso de hormônios sintéticos presentes no organismo;
- Auxiliar na eliminação de toxinas.
Além disso, a água inglesa é popularmente usada como um purificador do útero, para ajudar a limpar o organismo e o útero de substâncias que possam impedir ou dificultar a gravidez, além de poder ser recomendada no pós-parto ou após abortos espontâneos, no entanto o uso da água inglesa com esse objetivo deve ser indicado pelo médico.
Como tomar
A água inglesa deve ser tomada por via oral, nas doses e pelo tempo de tratamento recomendados pelo médico, podendo ser indicado tomar 2 colheres de sopa antes das refeições, o que equivale a 30 mL.
A dose máxima diária de água inglesa é de 6 colheres de sopa por dia, o equivalente a 90 mL por dia, dividida em 3 doses.
Possíveis efeitos colaterais
Embora sejam raros, o uso da água inglesa pode causar efeitos colaterais como sangramentos ou reações alérgicas com sintomas como vermelhidão, coceira e bolinhas brancas ou vermelhas na pele, sendo nestes casos recomendado interromper o tratamento e procurar ajuda médica ou o pronto socorro mais próximo imediatamente.
Além disso, o consumo da água inglesa acima da da dose diária recomendada, pode causar enjoos, dor de cabeça, vômitos, alterações na visão e, em alguns casos, desmaio.
Quem não deve usar
A água inglesa não deve ser usada durante a gravidez, porque algumas plantas medicinais que constituem essa água podem provocar contrações uterinas, e induzir o parto prematuro ou causar o aborto. Além disso, a água inglesa não deve ser usada durante a amamentação.
Esse fitoterápico também não deve ser usado por crianças com menos de 12 anos ou por pessoas que tenham alguma inflamação acompanhada de febre ou rosto vermelho e congestionado, e nos casos de hemorragias, sangramentos, irritação nos vasos sanguíneos ou nos nervos, úlceras no estômago ou intestino, ou disenteria amebiana.
Além disso, a água inglesa não deve ser usada por pessoas que tenham alergia a qualquer um dos componentes da sua fórmula.
Esse remédio pode interferir na ação de outros remédios como anticoagulantes, rifampicina, astemizol, terfenadina, digoxina ou cimetidina, por exemplo, e por isso não é indicada para pessoas que utilizam esses medicamentos, devendo-se sempre informar ao médico todos os remédios que se utiliza.