Arritmia cardíaca tem cura? é grave? (e como curar)

A arritmia cardíaca tem cura quando identificada e tratada rapidamente e de forma correta pelo cardiologista assim que surgem os sintomas, como palpitações, batimentos cardíacos irregulares ou lentos, dor no peito, tontura ou desmaio.

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O tratamento da arritmia cardíaca normalmente envolve o uso de remédios antiarrítmicos, cirurgia ou colocação de marcapasso, o que varia de acordo com o tipo de arritmia. Saiba como é feito o tratamento da arritmia cardíaca.

No entanto, a arritmia cardíaca pode ser grave e os sintomas surgirem de repente, mesmo em pessoas aparentemente saudáveis, devendo o tratamento ser iniciado o mais rápido possível para evitar complicações que podem colocar a vida em risco, como infarto, AVC, choque cardiogênico.

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Como curar a arritmia cardíaca

Para curar a arritmia cardíaca, deve-se seguir o tratamento indicado pelo cardiologista, e que varia de acordo com o tipo de arritmia, gravidade dos sintomas, e da associação ou não com outras doenças cardíacas, e inclui:

1. Arritmia benigna

Na arritmia benigna, as alterações dos batimentos cardíacos podem até desaparecer espontaneamente, podendo ser facilmente controlado com medicamentos indicados pelo cardiologista e prática de atividades físicas regulares.

No entanto, a pessoa deve fazer consultas periódicas com o cardiologista para que sejam realizados exames cardíacos e e seja avaliada a atividade do coração e verificar se há a necessidade de realizar algum tipo de procedimento cirúrgico.

2. Arritmia maligna

Na arritmia maligna,as alterações nos batimentos cardíacos não desaparecem espontaneamente e pioram com o esforço ou prática de exercícios físicos, podendo levar à morte caso não seja tratada rapidamente e da maneira correta.

A arritmia corresponde a alterações dos batimentos cardíacos, tornando os batimentos mais rápidos, mais lentos ou até mesmo parando o coração, o que leva a sintomas como cansaço, dor no peito, palidez, suor frio e falta de ar. Saiba como identificar a arritmia cardíaca.

Quando a arritmia é grave?

Na maioria dos casos de arritmia, não existe qualquer risco para a saúde.

Grande parte das arritmias desaparecem espontaneamente, geram poucos sintomas, e melhoram com algumas mudanças no estilo de vida, como fazer atividade física regular, garantir boas noites de sono, eliminar cigarros e bebidas, assim como evitar o uso de energéticos e estimulantes, como café.

A arritmia pode ser considerada grave ou maligna quando surge devido a uma alteração no funcionamento elétrico do coração ou quando o músculo cardíaco está afetado por alguma doença.

Nesses casos, a causa é mais difícil de evitar e, por isso, existe um risco maior de o ritmo ficar alterado por mais tempo, elevando as chances de uma parada cardíaca, por exemplo.

Além disso, em pessoas com fibrilação atrial, existe ainda o risco de formação de coágulos, que podem se desprender e chegar no cérebro causando um AVC.

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Opções de tratamento

As opções de tratamento para a arritmia cardíaca variam de acordo com os sintomas apresentados, sendo mais comuns as seguintes condutas:

1. Choque elétrico

O choque elétrico no coração, cardioversão elétrica ou desfibrilação tem como função reorganizar o ritmo cardíaco em alguns tipos de arritmias mais urgentes, como nos casos agudos de flutter atrial, fibrilação atrial e taquicardia ventricular.

2. Implantação de cardiodesfibrilador 

A implantação de cardiodesfibrilador pode ser indicada pelo cardiologista nos casos de arritmia complexa quando há risco de ter parada cardíaca

Esse aparelho serve para monitorar os batimentos cardíacos de forma contínua e detectar qualquer arritmia grave, enviando uma carga elétrica específica ao coração para normalizar o ritmo do coração.

3. Uso de medicamentos

O uso de medicamentos para arritmia cardíaca, pode ser indicado pelo cardiologista, principalmente nos casos de aumento dos batimentos cardíacos, de forma a controlar os sintomas e regularizar os batimentos cardíacos.

Assim, podem ser indicados remédios antiarrítmicos ou anticoagulantes, por exemplo.

4. Implantação de marcapasso

A implantação de marcapasso pode ser indicada principalmente quando a arritmia cardíaca causa batimentos lentos no coração.

O marcapasso é um aparelho constituído por uma bateria de longa duração que tem como função assumir o comando do coração conforme o médico programar, regularizando os batimentos cardíacos e permitindo que a pessoa tenha uma vida normal. Veja quais os cuidados com o marcapasso.

5. Cirurgia de cauterização ou ablação

A cirurgia de cauterização ou ablação por radiofrequência é feita pelo cardiologista nos casos de taquiarritmia, em que os batimentos cardíacos são acelerados, para impedir ou dificultar novas crises de arritmia.

O procedimento é feito removendo ou destruindo uma via de sinalização elétrica do coração que está alterada, e dura algumas horas, podendo ser necessário sedação ou anestesia geral.

Leia também: Arritmia ventricular: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/arritmia-ventricular

6. Mudanças nos hábitos de vida

Outras medidas importantes para tratar e evitar a arritmia são as mudanças nos hábitos de vida, ou seja, deve-se evitar o consumo de álcool, drogas, bebidas com cafeína, chá-preto e cigarro.

Além disso, é importante praticar atividades físicas regulares, indicadas pelo cardiologista, e ter uma alimentação balanceada.

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