Câncer no ânus: o que é, sintomas, diagnóstico e tratamento

O câncer no ânus é um tipo raro de câncer que causa sintomas como coceira e ardor no ânus, dor anal, principalmente durante a evacuação, sangue vermelho vivo nas fezes, inchaço na região anal e presença e nódulo ou massa no ânus.

Foto doutora realizando uma consulta
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Esse tipo de câncer, também chamado de câncer anal, é mais frequente em pessoas com mais de 50 anos, que praticam sexo anal ou que são portadoras do vírus HPV e do HIV, ou alguma condição imunossupressora.

É importante consultar o proctologista ou gastroenterologista na presença de sinais ou sintomas sugestivos de câncer anal, pois assim é possível realizar exames que confirmam o diagnóstico e, dessa forma, iniciar o tratamento mais adequado.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de câncer anal

Os principais sintomas de câncer anal são:

  • Sangue vermelho vivo nas fezes;
  • Dor no ânus durante a evacuação;
  • Inchaço na região anal;
  • Alterações do trânsito intestinal;
  • Coceira ou ardor no ânus;
  • Incontinência fecal;
  • Presença de nódulo ou massa no ânus;
  • Aumento do tamanho dos gânglios linfáticos.

É importante que assim que aparecerem sintomas indicativos de câncer no ânus, a pessoa vá ao clínico geral ou ao proctologista para que sejam feitos exames e assim ser feito o diagnóstico. Veja também outras causas de dor no ânus.

Como é o diagnóstico

O diagnóstico do câncer no ânus é feito por meio da avaliação dos sintomas descritos pela pessoa e por meio de exames que podem ser recomendados pelo médico, como o toque retal, a proctoscopia e a anoscopia, que podem ser dolorosos, devido a lesão causada pelo câncer, e podem ser feitos sob anestesia. Entenda o que é e como é feita a anuscopia.

Estes exames são importantes porque têm como objetivo avaliar a região anal identificando qualquer alteração indicativa de doença.

Caso seja verificado durante o exame alguma alteração sugestiva de câncer, pode ser solicitada a realização de biópsia para verificar se a alteração é benigna ou maligna. Além disso, no caso da biópsia ser indicativa de câncer de ânus, o médico pode indicar a realização de uma ressonância magnética para verificar a extensão do câncer.

Marque uma consulta com o médico mais próximo para fazer uma avaliação geral e verificar a possibilidade de câncer anal:

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Quem tem mais risco

O câncer no ânus é mais fácil de acontecer em:

  • Pessoas portadoras do vírus HPV e HIV;
  • Histórico de câncer;
  • Uso de medicamentos que diminuem a atividade do sistema imune;
  • Pessoas que praticam sexo anal;
  • Fumantes;
  • Pessoas que possuem fístula anal.

Além disso, o câncer anal é mais comum de acontecer em pessoas que fizeram transplante e nas pessoas que possuem mais de 50 anos.

Estágios do câncer no ânus

De acordo com o desenvolvimento do tumor, o câncer anal pode ser classificado em 4 estágios principais:

  • Estágio 1: o câncer anal tem menos de 2 cm;
  • Estágio 2: o câncer tem entre 2 cm e 4 cm, mas está localizado apenas no canal anal;
  • Estágio 3: o câncer tem mais de 4 cm, mas espalhou-se para áreas próximas, como bexiga ou uretra;
  • Estágio 4: o câncer criou metástases para outras partes do corpo.

De acordo com a identificação do estágio do câncer, o oncologista ou proctologista pode indicar o melhor tratamento para alcançar a cura mais facilmente, sendo na maioria das vezes necessária a realização de quimioterapia e radioterapia.

Como é feito o tratamento

O tratamento para câncer anal deve ser feito por um cirurgião especializado, como proctologista ou cirurgião oncológico, e oncologista, e normalmente é feito com uma combinação de quimioterapia e radioterapia durante 5 a 6 semanas, não sendo necessário ficar internado no hospital.

Este tumor pode ser curado, na maioria das vezes, com quimioterapia e radioterapia, sem a necessidade de uma cirurgia.

O médico pode ainda recomendar cirurgia para remover pequenos tumores anais, especialmente nos dois primeiros estágios do câncer anal, ou para retirar o canal anal, o reto e uma porção do cólon, nos casos mais graves.

Nos casos mais graves, quando é necessário retirar uma grande parte do intestino, o paciente pode precisar fazer uma ostomia, que é uma bolsa que fica sobre a barriga e que recebe as fezes, que deveriam ser eliminadas através do ânus. A bolsa da ostomia deve ser trocada sempre que estiver cheia. Veja mais sobre a ostomia.