Candidíase vaginal: o que é, sintomas, causas e tratamento

A candidíase vaginal é uma infecção ginecológica muito comum nas mulheres causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans, que vive normalmente na região genital, levando ao surgimento de sintomas, como corrimento esbranquiçado, coceira intensa, inchaço ou vermelhidão na vulva e/ou vagina.

Foto doutora realizando uma consulta
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O aumento da quantidade de fungos do tipo Candida pode ser causado por alterações hormonais normais da gravidez, ou ainda por maus hábitos de higiene, estresse, uso de antibióticos, ou enfraquecimento do sistema imunológico devido a outras doenças, por exemplo. Veja as principais causas da candidíase vaginal

O tratamento da candidíase vaginal, ou candidíase vulvovaginal, é feito pelo ginecologista, que pode indicar o uso de antifúngicos, na forma de pomadas, óvulos vaginais ou comprimidos, por exemplo. Conheça mais sobre a candidíase vaginal, assistindo ao vídeo a seguir:

CANDIDÍASE FEMININA: Sintomas, Causas e Prevenção!

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Sintomas da candidíase vaginal

Os principais sintomas da candidíase vaginal são:

  • Corrimento vaginal de cor branca, tipo leite coalhado, e sem cheiro;
  • Coceira intensa;
  • Irritação na vulva e/ou vagina;
  • Sensação de queimação na região íntima;
  • Inchaço na vulva e/ou vagina;
  • Vermelhidão da região íntima;
  • Dor ou desconforto ao urinar;
  • Dor ou ardência durante o contato íntimo.

Os sintomas da candidíase vaginal podem ser mais intensos antes do período menstrual, e geralmente, são mais intensos nos casos de candidíase vaginal aguda.

Leia também: Sintomas de candidíase (genital, garganta, pele, intestinal e unha) tuasaude.com/sintomas-de-candidiase

Teste online de sintomas

Para saber a chance de estar com candidíase vaginal, selecione no teste a seguir os sintomas apresentados:

  1. 1. Vermelhidão e inchaço em toda a região íntima
  2. 2. Placas esbranquiçadas na vagina
  3. 3. Corrimento esbranquiçado com grumos, semelhante a leite talhado
  4. 4. Dor ou sensação de queimação ao urinar
  5. 5. Corrimento amarelado ou esverdeado
  6. 6. Presença de pequenas bolinhas na vagina ou pele áspera
  7. 7. Coceira que surge ou piora após usar algum tipo de calcinha, sabonete, creme, cera ou lubrificante na região íntima

O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substitui a consulta com o ginecologista.

Como confirmar o diagnóstico

A confirmação do diagnóstico da candidíase genital pelo ginecologista é feito através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e exame pélvico e ginecológico.

Durante o exame ginecológico, o médico pode verificar os sinais de inflamação na vulva e na vagina, sendo que normalmente, o colo do útero está normal, não apresentando inflamação. Além disso, a mulher não apresenta sensibilidade ao movimento do colo do útero e corrimento cervical.

Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo de você, usando a ferramenta a seguir, para investigar a possibilidade de candidíase vaginal:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Em alguns casos, o ginecologista pode solicitar um exame de cultura, que é feito recolhendo uma amostra da secreção vaginal para ser analisado em laboratório e confirmar a presença do fungo Candida e sua espécie, como a Candida albicans, Candida glabrata ou Candida parapsilosis.

Além disso, esse exame de cultura pode ajudar a descartar outras infecções ginecológicas que têm sintomas semelhantes, como tricomoníase, vaginose bacteriana, dermatite atópica, ou líquen escleroso, por exemplo.

Possíveis causas

A candidíase vaginal é causada principalmente por um desequilíbrio da flora vaginal, levando ao crescimento excessivo do fungo Candida albicans, que vive normalmente na região genital, podendo penetrar na mucosa superficial vaginal, causando inflamação e surgimento dos sintomas.

Alguns fatores podem contribuir para o desequilíbrio da flora vaginal e o desenvolvimento da candidíase, como:

  • Gravidez;
  • Uso de pílulas anticoncepcionais contendo estrogênio;
  • Terapia de reposição hormonal na menopausa;
  • Estresse;
  • Obesidade;
  • Diabetes mellitus;
  • Infecção pelo vírus do HIV;
  • Quimioterapia;
  • Uso de medicamentos como antibióticos e corticoides;
  • Limpeza incorreta do ânus após evacuação, ou seja, de trás para frente;
  • Doenças autoimunes.

Embora seja menos comum, outras espécies de Candida que também podem causar a candidíase vaginal, são a Candida glabrata ou Candida parapsilosis.

A candidíase vaginal é sexualmente transmissível?

A candidíase vaginal não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), pois na maioria dos casos, não está relacionada ao contato íntimo, mas com o desequilíbrio da flora vaginal.

No entanto, a candidíase pode ser transmitida através do contato íntimo vaginal, oral ou anal, caso o parceiro ou a parceira, esteja contaminado com o fungo Candida sp.

Leia também: IST's na mulher: 11 sintomas, causas (e o que fazer) tuasaude.com/sintomas-de-dst-na-mulher

Como é feito o tratamento

O tratamento da candidíase vaginal deve feito com orientação do ginecologista que pode indicar o uso de remédios antifúngicos, como miconazol, tioconazol, nistatina, fluconazol ou itraconazol, na forma de pomadas, cremes, óvulos vaginais ou comprimidos. Confira todos os remédios indicados para candidíase.  

No caso da candidíase recorrente ou de repetição, o médico ainda pode indicar o uso do comprimido de fluconazol, 1 vez por semana, durante pelo menos 6 meses. 

O uso desses medicamentos deve ser feito de acordo com a orientação do ginecologista e durante o tratamento, principalmente no caso de ser feito com o uso de pomadas, é recomendado evitar relação sexual.

Leia também: 6 pomadas para candidíase (e como usar) tuasaude.com/pomada-para-candidiase

Tratamento caseiro para candidíase vaginal

Alguns tratamentos caseiros para evitar a recorrência da candidíase vaginal são:

  • Lavar e secar bem a região íntima antes de dormir;
  • Utilizar roupa pouco apertada e de algodão;
  • Dar preferência para a ingestão de probióticos e lactobacillus, como iogurte;
  • Dormir sem calcinha;
  • Lavar a região íntima com água e vinagre, na proporção de 4 colheres de vinagre para meio litro de água;
  • Fazer a higiene íntima com sabonete ou gel vaginal com ph entre 3,8 e 4,5, evitando produtos e sabonetes com químicos.

Além disso, o consumo de suplementos contendo lactobacilos é uma opção para melhorar a microbiota vaginal e evitar que a candidíase vaginal volte a aparecer.

Leia também: 10 remédios caseiros para candidíase tuasaude.com/remedio-caseiro-para-candidiase

Alimentação para curar mais rápido

Uma boa estratégia para ajudar a curar a candidíase, é consumir gorduras saudáveis, presentes em peixes, como truta, salmão e arenque, e oleaginosas. Além disso, os legumes e os cereais integrais, também são importantes, já que favorecem o bom funcionamento intestinal e fortalecem o sistema imunológico, ajudando a tratar e prevenir a candidíase.

Veja mais dicas de como a alimentação pode ajudar a tratar a candidíase, assistindo ao vídeo a seguir:

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