Coito interrompido: funciona ou é possível engravidar?

O coito interrompido é um método contraceptivo natural que consiste na retirada do pênis de dentro da vagina momentos antes da ejaculação, de forma a evitar a entrada de espermatozoides que possam fecundar o óvulo e gerar uma gravidez.

Foto doutora realizando uma consulta
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Embora seja um método simples e com algumas situações de sucesso, o coito interrompido é considerado um método contraceptivo pouco eficaz, já que durante a relação sexual pode ocorrer a liberação de espermatozoides no líquido pré-ejaculatório, resultando, na mesma, em gravidez. Além disso, é preciso que o homem tenha um grande auto controle, para perceber quando irá ejacular e retirar o pênis.

O coito interrompido é ainda desaconselhado por profissionais da saúde, pois além de não ser totalmente seguro na prevenção da gravidez, também não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como HPV, herpes genital, HIV, sífilis, gonorreia ou clamídia, por exemplo. Confira as principais IST's.

Imagem ilustrativa número 2

É possível engravidar com coito interrompido?

É possível engravidar com o método do coito interrompido, mesmo que o pênis seja retirado da vagina. Isso acontece devido a alguns motivos, como:

  • Dificuldade do homem de controlar o momento certo para retirar o pênis da vagina, de forma a não ejacular dentro da vagina;
  • Dificuldade do homem para perceber quando irá ejacular;
  • Presença de pequenas quantidades de espermatozoides no líquido pré-ejaculatório, que é um fluido lubrificante liberado pelo homem durante a excitação sexual, antes da ejaculação;
  • Presença de uma pequena quantidade de espermatozoides na uretra masculina, de uma ejaculação recente anterior, que podem chegar até o óvulo e fecundá-lo, dando início à gravidez;
  • Ejacular na parte superior das coxas da mulher ou na vulva feminina. Se o sêmen entrar em contato com o fluido vaginal, os espermatozoides podem chegar até o óvulo e ocorrer a fecundação.

Nessas situações, é recomendado que a mulher consulte o ginecologista, especialmente se a mulher estiver no período fértil e não deseja engravidar, pois o médico pode indicar o anticoncepcional de emergência, para ser tomado no período máximo de até 72 horas após o contato íntimo desprotegido. Veja como funciona a pílula do dia seguinte.

Além disso, o ginecologista pode indicar outros métodos contraceptivos eficazes, que além de prevenir a gravidez, também previne infecções sexualmente transmissíveis. 

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Por que o coito interrompido não é recomendado?

O coito interrompido não é recomendado pelo fato de ser pouco eficaz, tendo 78% de eficácia, ou seja, cerca de 2 em cada 10 mulheres que praticam este método, podem engravidar. Além disso, não previne contra infecções sexualmente transmissíveis, e por isso a sua prática é totalmente desaconselhada.

O ideal é que o casal use uma camisinha para cada contato íntimo para prevenir não só a gravidez, mas também as doenças que podem ser transmitidas via sexual. Conheça os principais métodos contraceptivos.

Quando pode ser uma boa opção

Quando a mulher tem um ciclo menstrual muito regular e consegue saber exatamente quando é o seu período fértil todos os meses, o coito interrompido pode ser uma possibilidade caso o casal não tenha acesso a nenhum outro método contraceptivo, ainda que seja muito arriscado, e haja a possibilidade de engravidar.

Saiba quando é o seu período fértil colocando seus dados a seguir:

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