Como escolher o melhor método anticoncepcional

Atualizado em dezembro 2021

Para escolher o melhor método anticoncepcional é importante consultar o ginecologista para discutir as várias opções e escolher o mais adequado, isso porque a indicação pode variar de acordo com a razão pela qual o contraceptivo está sendo indicado.

A pílula é o método anticoncepcional mais popular, porém como deve ser tomada todos os dias, de preferência, no mesmo horário, há risco de esquecer de tomar algum comprimido, podendo engravidar. Por isso, existem outros métodos como o implante ou o DIU, por exemplo, que podem ser usados nestes casos para evitar uma gravidez indesejada. Saiba como tomar o anticoncepcional.

Apesar de existirem diversos métodos contraceptivos, o método mais eficaz e recomendado é o uso da camisinha na relações sexuais, isso porque além de evitar a gravidez indesejada também previne infecções sexualmente transmissíveis.

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O método anticoncepcional que deve ser adotado por cada mulher depende da razão pela qual ela busca um meio contraceptivo, devendo ser indicado pelo ginecologista. Assim, algumas das razões em que o ginecologista pode indicar outro tipo de contraceptivo são:

1. Não quer tomar ou esquece de tomar a pílula

Nesse caso o melhor é utilizar o implante, o adesivo o injetável mensal ou o anel vaginal, além de também poder ser indicado o uso do dispositivo intrauterino. Isso porque ao esquecer de tomar a pílula ou não tomar de acordo com a orientação do ginecologista, pode aumentar as chances de gravidez indesejada. Assim, ao fazer uso desses métodos contraceptivos não há probabilidade de esquecimento e há maior segurança de que a gravidez é evitada.

No entanto, no caso das mulheres que não querem se preocupar com a contracepção, os métodos mais indicados são o implante ou o DIU, por exemplo.

2. A pílula tem muitos efeitos colaterais

Algumas mulheres relatam vários efeitos colaterais com o uso contínuo da pílula anticoncepcional, como dor de cabeça, náuseas, alterações do fluxo menstrual, aumento de peso e alterações no humor, por exemplo.

Nesses casos, o ginecologista pode indicar a troca da pílula ou recomendar o uso de outro método contraceptivo, como implante ou diafragma, que é um método de borracha em forma de anel que impede a entrada dos espermatozoides no útero e que pode ser utilizado várias vezes por cerca de 2 anos. Conheça mais sobre o diafragma e como usar.

3. Relação sexual desprotegida

No caso da relação sexual desprotegida, é recomendado que a mulher tome a pílula do dia seguinte, até 72 horas após a relação, para evitar a fecundação do óvulo pelo espermatozoide e implantação do embrião no útero. Entenda como funciona a pílula do dia seguinte.

4. TPM intensa

Quando a mulher apresenta sintomas fortes de TPM, como crises de enxaqueca, cólicas intensas, enjôos, inchaço abdominal e nas pernas, por exemplo, o ginecologista pode indicar o uso de implante ou DIU como método contraceptivo, isso porque esses métodos estão relacionados a menores efeitos colaterais, o que pode ter efeito positivo no alívio dos sintomas da TPM.

5. Gravidez recente

Após o nascimento do bebê, o ginecologista pode indicar o uso de alguns métodos contraceptivos, sendo indicado principalmente a pílula de uso contínuo, que deve ser tomada todos os dias e não promove grandes alterações hormonais, sendo considerada segura para a mulher e também não interferindo na produção de leite, por exemplo.

6. Alterações ginecológicas

No caso de algumas alterações ginecológicas como endometriose ou ovário policístico, por exemplo, pode ser indicado pelo ginecologista o uso de métodos contraceptivos como a pílula combinada, que é com estrogênio e progesterona, ou o DIU, respectivamente.

No caso de não ter sido adotado qualquer método contraceptivo, pode-se verificar o período fértil da mulher e, assim, avaliar as chances de gravidez. Para saber qual o período fértil, coloque as informações na calculadora a seguir:

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