Confusão mental: o que é, sintomas, causas e tratamento

A confusão mental é uma alteração do estado mental que indica um problema no funcionamento do cérebro e que pode causar sintomas como dificuldade de raciocínio, memória e/ou para realizar as tarefas diárias, desorientação, alucinações ou delírios.

Foto doutora realizando uma consulta
Encontre um Neurologista perto de você! Parceria com Buscar Médico

Normalmente, a confusão mental é causada por desidratação, falta de sono ou hipoglicemia, mas também pode ser provocada por infecções, intoxicação, AVC, insuficiência renal ou doença de Parkinson, por exemplo, especialmente em pessoas idosas.

Em caso de suspeita de confusão mental, é importante consultar um neurologista. No entanto, caso os sintomas surjam repentinamente, é recomendado procurar uma emergência para avaliação e iniciar o tratamento mais adequado.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Os principais sintomas de confusão mental são:

  • Dificuldade para realizar tarefas diárias sozinho, podendo não conseguir cuidar de si próprio;
  • Confundir informações com frequência, como nomes, datas e palavras;
  • Dificuldade para raciocinar, planejar e/ou prestar atenção, podendo não conseguir realizar contas ou tarefas simples, por exemplo;
  • Alterações na fala, que pode ser incompreensível ou sem sentido;
  • Desorientação, podendo não saber o dia ou ano em que está e/ou não reconhecer lugares e pessoas que lhe são familiares;
  • Alucinações e/ou delírios, como ver objetos que não existem ou acreditar que está sendo perseguido ou observado.

Dependendo da sua causa, também podem surgir sintomas como febre, sonolência excessiva, agitação ou irritabilidade e, principalmente nos casos em que os sintomas são repentinos, é recomendado procurar uma emergência para avaliação. 

No entanto, é comum a confusão mental se desenvolver lentamente e, especialmente nestes casos, pode indicar uma demência, como a doença de Alzheimer. Entenda melhor o que é demência e os tipos.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico de confusão mental normalmente é feito pelo neurologista, psiquiatra ou clínico geral baseado nos sintomas e histórico de saúde da pessoa.

Caso deseje marcar uma consulta, é possível encontrar o neurologista mais próximo de você utilizando a ferramenta abaixo:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Em alguns casos, o médico pode fazer testes para verificar alterações no raciocínio e memória, por exemplo, além de indicar exames, como hemograma, sorologia para HIV ou sífilis e ressonância magnética do crânio, para identificar a causa da confusão mental.

Possíveis causas

As principais causas de confusão mental são:

  • Desidratação e/ou falta de sono;
  • Infecções, como infecção urinária, meningite, HIV ou sífilis;
  • Intoxicação, devido a medicamentos, consumo de bebidas alcoólicas ou drogas, por exemplo;
  • Diabetes não controlada ou hipoglicemia;
  • Baixos níveis de oxigênio no sangue;
  • Acúmulo de substâncias tóxicas no sangue, em caso de insuficiência renal ou hepática, por exemplo;
  • Acidente vascular encefálico (AVC);
  • Demências, como a doença de Alzheimer e Parkinson.

Além disso, a confusão mental é mais frequente em idosos que têm dificuldade para ouvir ou enxergar, consomem álcool excessivamente e têm problemas de saúde, como depressão e doenças renais ou cardíacas, por exemplo.

Como é feito o tratamento

O tratamento da confusão mental deve ser específico para sua causa e pode envolver o uso de medicamentos como antibióticos, se existir uma infecção, anticoagulantes, em alguns casos de AVC, ou antipsicóticos, em caso de problemas psiquiátricos, por exemplo.

Em alguns casos, o médico também pode indicar a injeção de soro diretamente na veia para corrigir a desidratação, o controle dos níveis de açúcar no sangue com o uso de insulina ou hemodiálise para remover substâncias tóxicas do sangue.

Além disso, principalmente ao lidar com idosos com confusão mental, são importantes medidas para a sua segurança, como dar uma pulseira de identificação à pessoa, guardar objetos perigosos fora do seu alcance e manter portas e janelas da casa fechadas. Veja como conviver melhor com o idoso com confusão mental.