Doença da vaca louca: o que é, sintomas e transmissão

A doença da vaca louca em humanos é uma doença rara neurodegenerativa que causa lesões cerebrais graduais e definitivas, provocando sintomas como perda de memória, dificuldade para pensar e tremores, por exemplo.

Foto doutora realizando uma consulta
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Conhecida cientificamente como Variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJv), a doença da vaca louca é causada por príons, proteínas anormais que se instalam no cérebro e causam a destruição das células nervosas.

A doença da vaca louca é rara de acontecer em pessoas, no entanto o consumo de carne infectada de bovinos contaminados por príons pode levar ao desenvolvimento da doença em humanos.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de doença da vaca louca

Os principais sintomas da doença da vaca louca são:

  • Perda de memória;
  • Dificuldade para falar ou pensar;
  • Perda da capacidade para fazer movimentos coordenados;
  • Dificuldade para caminhar;
  • Tremores constantes;
  • Visão turva;
  • Insônia;
  • Ansiedade e depressão.

Com a progressão da doença, a pessoa também pode apresentar irritabilidade, alucinações, dificuldades para engolir e cegueira.

Geralmente as pessoas levam muito tempo para ficarem doentes, apresentando os sintomas somente cerca de 10 anos ou mais após a contaminação.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da doença da vaca louca é feito pelo neurologista com base nos sintomas apresentados, principalmente quando existem mais casos suspeitos na região da pessoa.

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Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Além disso, o médico também pode avaliar alterações específicas no cérebro que podem ser indicativas dessa doença, como o sinal pulvinar.

O diagnóstico pode também incluir a realização de eletroencefalograma, a análise do líquido cefalorraquidiano, o teste de príons e exames genéticos, a ressonância magnética.

No entanto, na maioria dos casos, a doença só é confirmada após realização de biópsia do cérebro.

Como acontece a transmissão

A principal forma de transmissão da doença da vaca louca é por meio do consumo de carne bovina contaminada por príons.

Outras possíveis formas de transmissão da doença são:

  • Transplante de córnea ou pele contaminada;
  • Uso de instrumentos contaminados em procedimentos cirúrgicos;
  • Implante inadequado de eletrodos cerebrais;
  • Injeções de hormônios de crescimento contaminados.

Entretanto, estas outras formas de transmissão da doença são muito raras, pois as técnicas modernas reduzem muito o risco de usar tecidos ou materiais contaminados.

Não existem evidências científicas de que a doença da vaca louca possa ser transmitida pelo ar ou ainda pelo uso da mesma roupa, mesmos copos e utensílios de cozinha ou contato íntimo com as pessoas contaminadas.

Possíveis complicações

O desenvolvimento da doença da vaca louca é rápido, uma vez que desde que os sintomas aparecem, a pessoa geralmente vem a óbito entre um período de até um ano.

Isso acontece porque desde o momento da infecção, a função neuronal é prejudicada, causando a perda progressiva das capacidades e maior necessidade da pessoa ficar acamada e dependente para comer e realizar os cuidados de higiene.

Embora ainda não exista tratamento e cura para essa doença, a pessoa deve ser acompanhada por um médico, que poderá indicar remédios, terapia nutricional e psicoterapia, para aliviar os sintomas e manter o bem-estar geral da pessoa.