A esclerose óssea é uma condição caracterizada pelo endurecimento ou aumento anormal da densidade do osso, podendo, somente em alguns casos, causar dor na região, dificuldade para movimentar as articulações ou inchaço.
A esclerose óssea geralmente é causada por situações como hemangiomas, osteoma, osteossarcoma, excesso de vitamina D, fraturas por estresse, hipotireoidismo e hiperparatireoidismo ou doença de Paget, por exemplo.
Como normalmente a pessoa com esclerose óssea não apresenta sintomas ou sinais, o diagnóstico dessa condição geralmente é feito através de radiografias solicitadas pelo médico para avaliar outras condições.

Principais causas
As principais causas de esclerose óssea são:
- Hemangiomas;
- Doença de Paget;
- Fraturas;
- Hepatite C;
- Osteoma;
- Alterações endócrinas, como hipotireoidismo e hiperparatireoidismo;
- Excesso de vitamina D;
- Tumores, como osteosarcoma, câncer de mama ou próstata.
Além disso, a esclerose óssea também pode ser causada pela osteopetrose, uma doença causada pelo desequilíbrio das células responsáveis pela formação e quebra do osso, promovendo o aumento da densidade óssea e causando sintomas como ossos quebradiços, dificuldade para ouvir e alteração no desenvolvimento neuronal, por exemplo.
Tipos de esclerose óssea
Conforme a localização dessa condição, os principais tipos de esclerose óssea são:
- Esclerose óssea subcondral: As alterações podem ser encontradas nas articulações de joelhos, quadris, mãos, pés ou coluna vertebral;
- Esclerose óssea sacroilíaca: Localizada na região do osso sacro e do ilíaco, que fazem parte do quadril;
- Esclerose óssea dental: É a esclerose localizada geralmente entre os dentes molares ou pré-molares;
Além disso, a esclerose óssea também pode ser encontrada na região da mandíbula, ou maxilar.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico da esclerose óssea geralmente é feito pelo ortopedista ou clínico geral, através de radiografias solicitadas para avaliar outras causas. Isso porque a esclerose óssea pode não causar sintomas ou sinais.
Se deseja consultar um especialista, marque uma consulta com o ortopedista mais perto de você:
Para confirmar o diagnóstico, o médico pode solicitar a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para ajudar a descartar outras condições que também podem causar alterações ósseas, como acromegalia, osteoporose e osteíte.
Como é feito o tratamento
O tratamento da esclerose óssea é feito com o objetivo de tratar as causas dessa condição e inclui o uso de medicamentos, sessões de fisioterapia e transplante de medula óssea.
1. Medicamentos
Em casos de esclerose óssea causada pela doença de Paget, o médico pode prescrever o uso de medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios para aliviar a dor.
Já em casos de esclerose óssea provocada por osteopetrose, uma forma grave de esclerose óssea, o tratamento pode envolver a administração de injeções de interferon gama, para reduzir a atividade dos osteoclastos, ingestão de prednisona e calcitriol, por exemplo.
2. Fisioterapia
Sessões de fisioterapia podem ser indicadas para casos de doença de Paget e osteopetrose, para melhorar a qualidade de vida da pessoa, ajudando a prevenir fraturas nos ossos.
A fisioterapia poderá incluir exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, com aparelhos como ondas curtas, infravermelho, ultrassom e TENS, e exercícios físicos.
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O transplante de medula óssea é o tratamento mais indicado para osteopetrose, para equilibrar o funcionamento das células responsáveis pela formação e destruição dos ossos, combatendo essa condição.
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