Fascite plantar: o que é, sintomas, causas e tratamento

O que é:

A fascite plantar é a inflamação da fáscia plantar, um tecido localizado na sola do pé, que se estende desde o calcanhar até os dedos. A fascite normalmente causa dor intensa na sola do pé, sensação de queimação e desconforto no calcanhar, especialmente ao acordar.

Foto doutora realizando uma consulta
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A fáscia plantar é responsável por dar suporte ao arco do pé e absorver o impacto ao pisar, por isso, a fascite plantar é mais comum após corridas de longa distância ou uso inadequado de tênis. Ainda assim, também pode acontecer em pessoas que têm pé chato, por exemplo. 

O tratamento da fascite plantar é feito pelo ortopedista, que pode indicar o uso de remédios anti-inflamatórios, palmilhas ortopédicas, fisioterapia e, nos casos mais graves, cirurgia.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de fascite plantar

Os principais sintomas de fascite plantar são:

  • Dor no meio do calcanhar, que piora de manhã ao pisar no chão;
  • Dor que piora ao estar muito tempo em pé;
  • Sensação de queimação na sola do pé;
  • Sensação de 'areia' ao pressionar a planta do pé.

Os sintomas da fascite plantar estão relacionados ao espessamento da fáscia devido a inflamação e a presença de fibrose e calcificação neste tecido. 

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da fascite plantar é feito pelo ortopedista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e exame físico do pé.

Marque uma consulta com o ortopedista, na região mais próxima:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Além disso, o médico pode solicitar um exame de raio X ou ressonância magnética, para confirmar o diagnóstico e descartar outras condições com sintomas semelhantes, como fratura por estresse ou síndrome do túnel do tarso, por exemplo.

Possíveis causas

A fascite plantar é causada por esforços repetitivos ou tensão excessiva da fáscia plantar que resultam em microtraumas, levando ao surgimento dos sintomas.

Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento de fascite plantar, como:

  • Idade, sendo mais comum após os 40 anos;
  • Pé plano ou pé cavo;
  • Limitação dos movimentos do tornozelo;
  • Esportes, como corridas de longa distância, jump, dança aeróbica ou balé;
  • Uso de tênis inadequado para corrida;
  • Excesso de peso ou obesidade;
  • Atrofia do calcanhar.

A junção desses fatores podem contribuir para a inflamação da fáscia plantar, que se não for tratada pode causar intensa dor, dificultando as atividades diárias. Conheça outras causas de dor na sola do pé.  

Como é o tratamento

O tratamento da fascite plantar deve ser orientado pelo ortopedista, com o objetivo de desinflamar a fáscia plantar e aliviar os sintomas.

Assim, os principais tratamentos para fascite plantar que podem ser indicados pelo médico são:

  • Compressas de gelo, aplicadas por 15 minutos na sola dos pés, cerca de 2 vezes ao dia;
  • Anti-inflamatórios não esteroides, na forma de comprimidos ou pomadas, como ibuprofeno, naproxeno ou diclofenaco dietilamônio;
  • Palmilha ortopédica ou talas noturnas;
  • Fisioterapia, com exercícios de alongamento para a fáscia plantar ou uso de aparelhos, como ultrassom e ondas de choque, por exemplo;
  • Injeções de corticoides feita pelo médico diretamente na fáscia plantar, em alguns casos.

Além disso, nos casos mais graves, em que a dor é intensa e não melhora com os outros tratamentos, o médico pode recomendar a cirurgia. Saiba mais sobre o tratamento para fascite plantar.  

Fascite plantar tem cura?

A fascite plantar, na maioria dos casos, tem cura, quando é realizado o tratamento conforme a recomendação médica.

No entanto, o tratamento geralmente é demorado, podendo levar de 6 a 12 meses, para alcançar o alívio dos sintomas.

Como prevenir

Para prevenir o surgimento da fascite plantar é recomendado:

  • Fazer dieta e praticar exercícios para emagrecer e chegar ao peso ideal, se a pessoa estiver acima do peso;
  • Utilizar calçados confortáveis que apoiem adequadamente os pés, evitando o uso de sapatos duros;
  • Trocar de esporte, se necessário, por atividades de baixo impacto, como ciclismo ou natação;
  • Fazer alongamentos com o pé antes e após os exercícios físicos.

Além disso, deve-se usar tênis adequados para corrida, de acordo com o tipo de pisada, e evitar o uso prolongado do tênis, durante muito tempo. 

Isto porque normalmente é recomendado o uso de tênis de corrida por apenas 600 km, devendo ser trocado após esse período, no entanto, é possível usar esse tênis para o dia a dia, sendo apenas contraindicado nos treinos e nas provas de corrida.