Infecção vaginal: sintomas, causas, transmissão e tratamento

A infecção vaginal pode ser causada por bactérias, fungos, parasitas ou vírus, e provocam sintomas como coceira intensa na região íntima, vermelhidão, corrimento esbranquiçado e com cheiro forte, feridas e verrugas na região genital e dor abdominal, por exemplo.

Foto doutora realizando uma consulta
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As infecções vaginais podem acontecer devido ao desbalanço da imunidade, que faz com que os microrganismos naturalmente presentes na região genital proliferem e causem infecção, ou ser transmitido por meio da relação sexual desprotegida.

A infecção vaginal tem cura e o seu tratamento deve ser orientado por um ginecologista, pois é necessário identificar qual o organismo que está provocando a infecção e qual o remédio mais adequado para eliminá-lo.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Os sintomas variam de acordo com o agente causador, mas alguns sinais e sintomas típicos são:

  • Dor ou ardor ao urinar;
  • Dor durante as relações;
  • Coceira na região íntima;
  • Corrimento com ou sem mal cheiro;
  • Feridas, úlceras ou verrugas na região íntima
  • Vermelhidão de toda a área afetada;
  • Dor no baixo ventre.

Estes sintomas podem aparecem de forma isolada ou associados, sendo comum que a mulher apresente pelo menos 2 destes sintomas. Além disso, é importante lembrar que outras doenças podem causar alguns dos sintomas, como dor na barriga ou durante a relação, por exemplo, sendo que a principal forma de identificar e confirmar que se trata de uma infecção genital é através da consulta com o ginecologista, que poderá fazer uma avaliação minuciosa e solicitar exames, se necessário.

Assim, outras alterações como alergias ou alterações hormonais também podem causar estes sintomas. Confira mais sobre estas e outras possíveis causas de inflamação na vagina.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da infecção vaginal é feito pelo ginecologista inicialmente por meio da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela mulher juntamente com a realização do exame ginecológico.

Além disso, para identificar a causa da infecção na vagina, o médico pode solicitar a realização de exames mais específicos, como análise da secreção vaginal, teste para infecções sexualmente transmissíveis, exame de urina e exame de sangue, por exemplo.

Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para investigar a infecção vaginal e iniciar o tratamento mais adequado:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Principais causas

As principais causa de infecção vaginal são:

  • Candida sp., responsável pela candidíase;
  • Gardnerella sp., responsável pela vaginose bacterianas;
  • Trichomonas vaginalis, que causa a tricomoníase;
  • Vírus do herpes, que causa o herpes genital;
  • Papilomavírus humano, responsável pelo HPV;
  • Chlamydia trachomatis, que causa a clamídia;
  • Neisseria gonorrhoeae, que causa a gonorreia;
  • Treponema pallidum, responsável pela sífilis.

É importante que a causa da infecção vaginal seja identificada para que o tratamento mais adequado possa ser iniciado, combatendo o agente infeccioso, prevenindo a transmissão e aliviando os sintomas.

Como acontece a transmissão

Alguns microrganismos estão naturalmente presentes na região genital sem causar sinais ou sintomas, como é o caso da Candida sp. e da Gardnerella sp.. Porém, devido a alterações na imunidade, por exemplo, podem proliferar e provocar sintomas de infecção.

Além disso, algumas infecções vaginais podem ser transmitidas por meio da relação sexual desprotegida, como a tricomoníase, clamídia, gonorreia e sífilis, por exemplo. Conheça mais sobre as infecções sexualmente transmissíveis.

Como é feito o tratamento

O tratamento para a infecção vaginal é feito com o objetivo de eliminar o microrganismo causador, sendo indicado pelo médico de acordo com o agente infeccioso e sintomas apresentados pela mulher.

1. Tratamento com remédios

O tratamento para infecção vaginal causada por fungos normalmente é feito com o uso de antifúngicos, como Clotrimazol ou Miconazol, sob a forma de pomada ou comprimidos vaginais que devem ser aplicados até 3 dias ou em uma só aplicação, de acordo com a recomendação do médico, para combater os fungos.

No entanto, quando a infecção é provocada por outro tipo de microrganismos, como bactérias, o médico pode prescrever o uso de antibióticos orais ou de aplicação vaginal, como Clindamicina ou Metronidazol, por exemplo, para eliminar a bactérias e aliviar os sintomas. Já em caso de verrugas genitais causadas pelo HPV, também está indicado um procedimento de cauterização das lesões. 

Além disso, é recomendado utilizar sempre camisinha durante o contato íntimo pois existe chance de passar o microrganismo para o parceiro e depois voltar a ficar infectada após o tratamento.

2. Opções caseiras

Uma ótima opção caseira para complementar o tratamento das infecções vaginais é o chá de aroeira, na forma de banho de assento, pois ajuda a reequilibrar a flora vaginal e prevenir infecções como a vaginose bacteriana. Confira alguns remédios caseiros para infecção vaginal.

É importante lembrar que os remédios caseiros não excluem a necessidade da fazer a avaliação médica e seguir as orientações.

Durante o tratamento da infecção genital, é recomendado beber muito líquido ao longo do dia, evitar o consumo excessivo de álcool, açúcar e alimentos com gordura. Além disso, outra dica importante que ajuda a reforçar o sistema imune e a evitar infecções vaginais consiste em ingerir cerca de 1,5 litros de água por dia e dar preferência para verduras, legumes e frutas.

Como evitar infecções vaginais

Alguns cuidados que ajudam a evitar o desenvolvimento de infecções vaginais incluem:

  • Utilizar roupa íntima de algodão e pouco apertada;
  • Evitar utilizar calças muito apertadas;
  • Evitar o uso excessivo de duchas íntimas;
  • Manter a região íntima sempre limpa e seca.

É importante lembrar que a principal forma de evitar qualquer infecção vaginal é com o uso de preservativos, tanto masculino quanto feminino.