Inseminação caseira: o que é, como é feita e riscos

A inseminação caseira é um procedimento caracterizado pela coleta doméstica do esperma de um doador e a introdução no canal vaginal da mulher, através de uma seringa ou cateter.

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Por não haver regulamentação ou avaliação laboratorial do sêmen, este tipo de inseminação pode provocar doenças infecciosas na mulher e no bebê, como hepatites B e C, HIV e Zika vírus. Por isso, esse procedimento não é recomendado pela Anvisa e pelos médicos.

Assim, se a mulher deseja engravidar, é recomendado consultar o ginecologista que vai fazer uma avaliação completa e indicar o tratamento mais adequado, que pode incluir o uso de medicamentos hormonais, fertilização in vitro e inseminação artificial.

Imagem ilustrativa número 1

Como fazer inseminação caseira

A inseminação caseira é feita sem relação sexual, com a coleta doméstica do espermatozoide do doador, e introdução no canal vaginal da mulher com o uso de seringas ou cateteres.

No entanto, esse procedimento não é recomendado pela Anvisa e por médicos, já que pode provocar problemas de saúde. Além disso, a venda de material biológico humano, como o esperma, é proibida no Brasil.

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Riscos da inseminação caseira

Os principais riscos da inseminação caseira são:

1. Infecções

A contaminação por bactérias e fungos, presentes no ambiente ou no corpo da mulher ou devido a manipulação inadequada do sêmen e/ou dos instrumentos usados, pode causar infecções no útero ou nas trompas da mulher.

Essas infecções podem provocar a infertilidade e, nos casos mais graves, a sepse, que é uma reação exagerada do corpo a uma infecção, causando pressão baixa, febre, aumento da frequência cardíaca, falta de ar e confusão mental.

A inseminação caseira também pode facilitar a transmissão de doenças infecciosas, como hepatites B e C, HIV, sífilis, gonorreia, Zika vírus e herpes genital, por exemplo, que podem afetar a saúde da mulher e do bebê.

Isso acontece porque, nesse tipo de inseminação, não existe fiscalização ou avaliação laboratorial do espermatozoide, que ajudam a detectar possíveis doenças.

Leia também: 12 doenças infecciosas (e como evitar) tuasaude.com/como-evitar-doencas-infecciosas

2. Anafilaxia

Quando o sêmen é inserido diretamente no útero, a inseminação caseira pode causar anafilaxia em mulheres alérgicas ao esperma.

A anafilaxia é uma reação alérgica grave que se inicia imediatamente ou após algumas horas do contato com substâncias alergênicas, causando dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto e formação de bolhas na pele.

Leia também: Anafilaxia: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/o-que-e-anafilaxia

Como fazer a inseminação com segurança

Para fazer a inseminação com segurança, é aconselhado fazer esse procedimento em uma clínica especializada. Isso porque para fazer a inseminação, o médico avalia a fertilidade e ovulação da mulher e, se for necessário, pode prescrever medicamentos para estimular a ovulação.

Além disso, uma amostra do sêmen do doador é congelada por até 6 meses e avaliada em laboratório quanto a possíveis infecções.

A inseminação artificial em clínicas é feita em um ambiente seguro e com utensílios estéreis, diminuindo, assim, o risco de contaminação por fungos e bactérias, e de infecções.

Leia também: Inseminação artificial: o que é, indicações, como é feita e cuidados tuasaude.com/inseminacao-artificial

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