Laserterapia: o que é, para que serve e quando é indicada

O que é:

A laserterapia é um tratamento realizado com um laser de baixa potência indicado para cicatrizar feridas, mucosite, queimaduras, úlceras de pressão, dor crônica ou rachadura dos mamilos durante a amamentação.

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Esse tipo de tratamento reduz a inflamação e a dor, além de ter propriedades cicatrizantes, e por isso, pode ser usado em diversos tratamentos na pele e mucosas, ou para fisioterapia, lesões odontológicas ou efeitos colaterais do tratamento do câncer.

A laserterapia é feita pelo dermatologista, dentista ou fisioterapeuta, aplicando o laser sobre a região a ser tratada, e não provoca dor ou efeitos colaterais, e deve ser evitada sua aplicação sobre o útero grávido, ou tórax em pessoas com problemas cardíacos.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A laserterapia serve para reduzir a inflamação da pele, mucosas ou articulações, reparar músculos, e promover a produção de colágeno e a cicatrização de feridas de tecidos superficiais e profundos.

Além disso, devido ao seu efeito analgésico, a laserterapia serve para o tratamento da dor crônica e lesões musculares, nos tendões, ligamentos e nervos.

Quando é indicada

A laserterapia é indicada para o tratamento de:

  • Feridas na pele ou úlceras de pressão;
  • Queimaduras;
  • Mucosite, aftas, estomatite ou herpes;
  • Artrite reumatoide, osteoartrite ou dor nas articulações;
  • Nascimento dos dentes em bebês;
  • Rachadura dos mamilos na amamentação;
  • Demências, como Alzheimer, Parkinson ou esclerose múltipla;
  • Fibromialgia ou neuropatia diabética;
  • Síndrome geniturinária na menopausa.

Além disso, a laserterapia pode ser indicada para ajudar na cicatrização de lesões causadas pela síndrome mão-pé-boca em crianças, ou dor pós operatória, por exemplo.

A laserterapia também pode ser usada para tratar efeitos colaterais do tratamento do câncer, como candidíase oral, necrose óssea, boca seca ou xerostomia, ou sangramento nas gengivas, por exemplo.

Outra indicação é a laserterapia capilar, que pode ser feita para estimular a síntese de colágeno e a regeneração dos folículos pilosos, promovendo o crescimento dos fios de cabelo.

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Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Como é feito

A laserterapia é feita pelo dermatologista, dentista ou fisioterapeuta, aplicando o laser na sobre a área a ser tratada. Saiba como é feito o tratamento fisioterápico com laserterapia.

Geralmente, para se obter os efeitos terapêuticos analgésicos, anti-inflamatórios e cicatrizantes, utiliza-se comprimentos de onda infravermelho entre 770 nm a 1550 nm.

Como funciona

A laserterapia funciona a nível celular uma vez que utiliza um laser de baixa potência, emitindo feixes de luz infravermelho ou vermelhas.

Ao ser aplicado, o laser de baixa potência tem um efeito biomodulador no local aplicado, como:

  • Aumenta a liberação de endorfinas, aliviando a dor;
  • Aumenta o limiar da dor e os níveis de serotonina;
  • Reduz a liberação de substâncias relacionadas à dor, como acetilcolina, bradicinina e histamina;
  • Promove o relaxamento muscular devido ao aumento da produção de ATP;
  • Melhora a microcirculação local e o fluxo linfático;
  • Estimula a proliferação de fibroblastos e células epiteliais e a síntese de colágeno.

Esse tipo de laser interage diretamente com as células, não provocando aumento da temperatura ou dor no local em que é aplicado. 

Possíveis efeitos colaterais

A laserterapia não provoca efeitos colaterais, dor ou cicatrizes, devendo ser feita por um dermatologista, fisioterapeuta ou dentista com experiência nesse tipo de tratamento.

Quem não deve fazer

A laserterapia não deve ser sobre a região do útero em mulheres grávidas, ou por pessoas que tenham um aumento da sensibilidade da pele ou estejam utilizando remédios fotossensibilizantes.

Além disso, a laserterapia não deve ser aplicado em regiões com tumor, nos olhos ou sobre o tórax em pessoas que têm problemas cardíacos ou usam marcapasso.

A laserterapia também não deve ser feita em casos de confusão mental ou epilepsia, porque pode desencadear uma crise epilética.