5 medicamentos para vaginite (e como usar)

Os medicamentos para vaginite, como clotrimazol, metronidazol, tinidazol ou miconazol, agem combatendo fungos, bactérias e protozoários que causam a vaginite, podendo ser usados na forma de comprimido oral, gel, cremes, pomadas ou comprimidos vaginais.

Foto doutora realizando uma consulta
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No caso da vaginite atrófica, que é uma condição em que há o afinamento e ressecamento da parede vaginal devido à diminuição de estrogênio no corpo da mulher, o ginecologista pode indicar a reposição de estrogênio.

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A vaginite é uma inflamação da vagina que pode ser causada pelo desequilíbrio da flora vaginal, infecções, alterações hormonais ou alergias, sendo importante consultar ginecologista para que seja confirmado o diagnóstico e iniciado o tratamento com o medicamento mais indicado para cada caso.

Mulher segurando medicamentos para tratamento ginecológico.

5 medicamentos para vaginite

Os principais medicamentos que podem ser indicados na vaginite são:

1. Clotrimazol

O clotrimazol é um medicamento indicado para o tratamento de infecções da região genital e corrimento vaginal infeccioso causados por fungos.

No tratamento da vaginite, o clotrimazol pode ser utilizado na forma de creme ou comprimido vaginal e é vendido em farmácias ou drogarias sob o nome comercial de Gyno-Canesten ou Clotrigel.

Como usar: o creme vaginal deve ser colocado diretamente na vagina, com auxílio de um aplicador. É normalmente recomendado o uso de 5 g de creme vaginal, uma vez por dia, durante 3 a 6 dias consecutivos ou de acordo com a orientação do médico. Já o comprimido vaginal, também é introduzido na vagina, entretanto com uma única administração. Saiba mais sobre o clotrimazol.

2. Metronidazol

O metronidazol é um antimicrobiano indicado para o tratamento de vaginite causada por Gardnerella vaginalis e Trichomonas sp., que é responsável pela tricomoníase. O metronidazol também pode ser encontrado pelo nome comercial de Gynotran, Flagyl e Colpistar.

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Este medicamento pode ser utilizado na forma de gel vaginal ou de comprimido de administração oral, de acordo com a indicação do ginecologista. Há também medicamentos que conjugam em sua fórmula o metronidazol e a nistatina, sendo principalmente indicado para vaginites por Trichomonas vaginalis e Candida albicans, e se apresenta na forma de creme vaginal.

Como usar: o gel vaginal para tricomoníase deve ser aplicado dentro do canal vaginal, com o auxílio do aplicador, 1 vez por dia, preferencialmente durante a noite, ao deitar-se, durante 10 a 20 dias.

No caso do comprimido oral de metronidazol para vaginite por Gardnerella vaginalis, é recomendado 2 g em dose única, no primeiro e terceiro dias de tratamento ou 400 a 500 mg, 2 vezes por dia por 7 dias, a depender da indicação médica. O parceiro sexual deve ser tratado com 2 g, em dose única, para evitar recidivas da infecção.

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3. Tinidazol

O tinidazol é um medicamento que pode ser usado no tratamento de vaginite causada por Trichomonas sp., Gardnerella vaginalis e Candida albicans, pois tem atividade antimicrobiana contra bactérias, fungos e protozoários, e pode ser encontrado em associação com outros remédios como o miconazol, tioconazol ou secnidazol.

O tinidazol pode ser encontrado com o nome comercial Pletil, ou ainda em associação de tinidazol + miconazol (Amplium G ou Crevagin), ou tinidazol + tioconazol + secnidazol (Gynopac).

Como usar: a dose recomendada do tinidazol (Pletil) comprimido oral, para vaginite causada por bactérias anaeróbias é de 2 g no primeiro dia, seguida de 1 g por dia em dose única, ou 500 mg duas vezes ao dia, conforme a orientação do ginecologista.

Já para vaginite inespecífica a dose recomendada é de 2 g em dose única, por via oral, podendo essa dose ser repetida por mais um dia, conforme orientação médica. Para tricomoníase, a dose é de 2 g por via oral em dose única.

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4. Miconazol

O miconazol é utilizado para infecções causadas por fungos, principalmente causadas por Candida sp., impedindo o crescimento do mesmo.

Este medicamento é normalmente usado na forma de creme vaginal como genérico "nitrato de miconazol".

Como usar: a administração do miconazol deve seguir a orientação do ginecologista e geralmente é feita uma vez ao dia, através de um aplicador completamente preenchido com aproximadamente 5 g do creme vaginal, o tratamento deve durar 14 dias consecutivos. Saiba mais sobre o miconazol.

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5. Estrogênios

Os estrogênios podem ser indicados em caso de vaginite atrófica, que é uma condição mais comum na menopausa em que há um afinamento e ressecamento da parede da vagina devido a alterações hormonais.

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A reposição de estrogênio pode ser feita através de comprimidos e cremes de aplicação vaginal e pode ser encontrado sob os nomes comerciais são Colpotrofine (promestrieno), Vagifem (estradiol hemi- hidratado), e Ovestrion (estriol).

Como usar: a dose do Colpotrofine (promestrieno) na forma de creme vaginal é de 1 aplicador vaginal, 1 vez por dia, durante pelo menos 20 dias. Já o Vagifem (estradiol hemi- hidratado) é usado na forma de comprimido vaginal, sendo recomendado aplicar 1 comprimido vaginal com o aplicador que vem na embalagem, 1 vez por dia por 2 semanas.

No caso do Ovestrion (estriol) é recomendada 1 aplicação do creme vaginal, com o uso de aplicador, 1 vez por dia durante as primeiras semanas, Depois o médico pode recomendar reduzir a frequência das aplicações.

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Possíveis efeitos colaterais

Os principais efeitos colaterais dos medicamentos para vaginite são:

  • Coceira vaginal;
  • Dor de estômago;
  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia;
  • Dor de cabeça.

Os efeitos colaterais não são frequentes, porém se surgirem ou se os sintomas da vaginite não melhorarem, é recomendado retornar ao ginecologista para uma nova avaliação.

Cuidados durante o tratamento

É importante que durante o tratamento da vaginite se tenha atenção à dose e à forma de administração do medicamento prescrito pelo médico, ou seja, se o comprimido é de uso oral ou para ser inserido na vagina.

No caso de vaginite associada à tricomoníase é necessário também tratar o (a) parceiro(a) sexual para reduzir o risco de reaparecimento da infecção, e evitar o contato sexual durante, e até uma semana depois de terminar, o tratamento.

Ao se suspeitar de uma gravidez, se a mulher estiver grávida ou amamentando, deve-se informar o médico antes de iniciar o tratamento para vaginite, pois alguns medicamentos podem apresentar riscos nestes casos.

Nas situações em que surjam efeitos adversos, ou se os sintomas da vaginite não passarem, é recomendado retornar ao ginecologista para uma avaliação.