Gases fedidos: 5 principais causas (e o que fazer)

Os gases fedidos podem ser causados pela ingestão excessiva de alimentos fonte de proteínas e fibras, como ovos, brócolis, couve-flor, carne vermelha, alho e queijos, porque favorecem a produção de sulfeto de hidrogênio, uma substância com odor de “ovo podre” que é produzida pelas bactérias do intestino durante a fermentação desses alimentos.

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Além disso, os gases com forte odor também podem ser causados por situações como uso de alguns medicamentos, intoxicação alimentar, prisão de ventre, síndrome do intestino irritável, intolerância a lactose e câncer de cólon.

Mastigar bem os alimentos, beber chá de hortelã e erva-doce, e diminuir a ingestão de alimentos ricos em enxofre e fibras, são algumas opções que podem ajudar a evitar os gases fedidos. Veja alguns chás para ajudar a diminuir os gases.

Veja com a nutricionista Tatiana Zanin mais dicas para evitar e eliminar os gases fedidos:

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Principais causas

As principais causas dos gases fedidos são:

1. Alimentos ricos em proteína

O consumo excessivo de alimentos ricos em proteína como leite, queijos, iogurtes, carnes vermelhas, peixes e ovos, aumenta a produção de sulfeto de hidrogênio pelas bactérias intestinais, a principal substância responsável por deixar os gases mais fedidos.

O que fazer: é aconselhado comer pequenas porções de proteínas na dieta, sendo sugerida a ingestão de 1g de proteína por cada Kg de peso corporal por dia. Uma pessoa com 85 Kg consumiria 85g de proteína por dia, o que equivale a 150g de peito de frango grelhado e 100g de sardinha assada, por exemplo.

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2. Alimentos ricos em fibras

Os alimentos ricos em fibra e que também contêm alto teor de enxofre, como brócolis, couve-flor, aspargos, alho-poró, cebola, rabanete, nabo e couve de Bruxelas são os que produzem mais gases fedidos.

Apesar de não favorecerem diretamente a formação de gases fedidos, os alimentos ricos em fibras, como feijão, soja, lentilha, aveia, aspargo, maçã, amêndoa, levam mais tempo para serem digeridos no intestino, o que pode causar o aumento da fermentação pelas bactérias, facilitando a formação de gases. Conheça outros alimentos ricos em fibra.

O que fazer: é recomendado diminuir o consumo de vegetais ricos em enxofre. Além disso, pode-se também tentar reduzir a ingestão de vegetais e frutas com alto teor de fibras. No entanto, é importante ressaltar que as fibras são fundamentais para a manutenção da saúde e, por isso, a redução do consumo desses alimentos só deve ser feita no período no qual se está com mais gases.

3. Alterações gastrointestinais

Alguns problemas gastrointestinais, como prisão de ventre, diarreia, intoxicação alimentar, intolerância à lactose, doença celíaca e câncer de cólon podem causar desequilíbrio na flora intestinal, favorecendo a formação de gases fedidos.

O que fazer: nestes casos, é importante passar por uma consulta com um médico e um nutricionista para que seja feita uma avaliação completa do estado de saúde, sejam recomendados os medicamentos necessários e seja prescrita uma dieta individualizada, para tratar a condição de saúde. Veja um exemplo de dieta para evitar e diminuir os gases.

4. Medicamentos

Alguns medicamentos, como antibióticos, anti-inflamatórios e laxantes podem causar alterações na flora intestinal, modificando a composição das bactérias do intestino e provocando o aumento dos gases fedidos.

O que fazer: fortalecer e aumentar as bactérias benéficas do intestino, com o uso de probióticos, como kefir, kombucha e iogurte natural, ajuda a equilibrar a flora intestinal, evitando os gases fedorentos. Conheça outros alimentos probióticos que equilibram a flora intestinal.

5. Síndrome do intestino irritável

A síndrome do intestino irritável pode também provocar gases fedidos, além de dor abdominal e períodos de diarreia e prisão de ventre. A síndrome do intestino irritável é quando há a inflamação das vilosidades intestinais, o que pode ser consequência de estresse, ansiedade, intolerância alimentar ou alergias. Veja mais sobre a síndrome do intestino irritável.

O que fazer: é recomendado consultar o gastroenterologista para que seja realizado o diagnóstico e, assim, ser iniciado o tratamento, que pode ser feito com mudanças de alimentação e diminuição de níveis de estresse, por exemplo.

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