Nevo melanocítico: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento

Nevo melanocítico é uma lesão benigna da pele, conhecida como pinta, mancha ou sinal, e que possui características como cor marrom, formato redondo ou oval e bordas bem definidas.

Foto doutora realizando uma consulta
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Os nevos melanocíticos são causados por fatores congênitos ou adquiridos, e resultam na proliferação anormal de melanócitos, que são células que dão o pigmento à pele.

Leia também: Nevo azul: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/tudo-sobre-nevo-azul

O nevo melanocítico nem sempre necessita de tratamento, no entanto, é recomendado o acompanhamento regular com o dermatologista para avaliar se existem mudanças no tamanho, cor ou textura, que podem ser indicativos de câncer de pele.

Médico dermatologista com um aparelho dermatoscopio examinando um nevo melanocítico ou pinta na pele

Sintomas de nevo melanocítico

Os principais sintomas de nevo melanocítico são:

  • Pinta, mancha ou sinal de cor marrom, preta ou cor da pele;
  • Uma única cor, que é uniforme;
  • Formato redondo ou oval;
  • Tamanho varia de milímetros a centímetros;
  • Pinta plana ou elevada;
  • Bordas regulares;
  • Simétrico, em que as duas metades da pinta são iguais.

Os nevos melanocíticos são mais comuns de surgir em áreas expostas ao sol, como rosto, braços, pernas ou pescoço, mas podem surgir em qualquer região do corpo.

Além disso, a aparência do nevo melanocítico pode variar de acordo com a região do corpo.

Como confirmar o diagnóstico 

O diagnóstico do nevo melanocítico é feito pelo dermatologista a partir da observação das características da lesão na pele.

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Para confirmar o diagnóstico, o médico pode realizar um exame de dermatoscopia, que permite avaliar o nevo melanocítico de forma mais detalhada.

Além disso, no caso de suspeita de câncer de pele, o médico pode fazer uma biópsia de pele. Saiba como é feita a biópsia de pele.

Nevo melanocítico é câncer?

O nevo melanocítico não é câncer, sendo considerado um tipo de lesão benigna da pele.

No entanto, o nevo melanocítico displásico pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de pele, chamado melanoma. Saiba identificar os sintomas de câncer de pele.

Possíveis causas

A causa exata do nevo melanocítico não é completamente conhecida, mas sabe-se que surge devido a proliferação de melanócitos, que são células que produzem a melanina, o pigmento que dá cor à pele.

Essa proliferação de melanócitos pode estar relacionada a fatores genéticos, exposição ao sol e até uso de remédios imunossupressores.

Tipos de nevo melanocítico

Os principais tipos de nevo melanocítico são:

1. Nevo melanocítico congênito

O nevo melanocítico congênito é um tipo de nevo melanocítico que está presente no bebê desde o nascimento ou se desenvolve nas primeiras semanas de vida do recém-nascido.

Esse tipo de nevo melanocítico tem tamanhos variados podendo ser menores do que 1,5cm de diâmetro a maiores do que 20 cm, sendo nesse caso chamado de nevo melanocítico congênito gigante.

No entanto, lesões maiores são raras e podem tem um potencial maior de se tornar câncer de pele.

2. Nevo melanocítico adquirido

O nevo melanocítico adquirido surge em pessoas em qualquer idade, após os 6 meses de vida, estando relacionados à exposição solar na infância, fatores genéticos e raça, sendo mais comum em pessoas de pele mais clara.

3. Nevo melanocítico displásico

O nevo melanocítico displásico, também conhecido como nevo atípico, possui células anormais ou atípicas, sendo considerado um fator de risco para o desenvolvimento do melanoma ou um precursor desse tipo de câncer de pele.

Esse tipo de nevo melanocítico tem características semelhantes ao melanoma, como bordas irregulares, formato indefinido, cores diferentes e diâmetro maior do que 6 mm.

Leia também: Sinais e sintomas de melanoma na pele (método ABCDE) tuasaude.com/como-identificar-um-melanoma

4. Nevo melanocítico intradérmico

O nevo melanocítico intradérmico é caracterizado por surgir na dentro da derme e afeta regiões específicas do corpo, principalmente no rosto e no tronco.

5. Nevo melanocítico juncional

O nevo melanocítico juncional é um tipo de nevo melanocítico que surge na junção entre a epiderme, que é a camada mais superficial da pele, e a derme, que é a camada intermediária da pele que fica entre a epiderme e o tecido subcutâneo.

6. Nevo melanocítico composto

O nevo melanocítico composto é uma mistura do nevo melanocítico juncional, afetando a junção da derme e a epiderme, e do nevo melanocítico intradérmico, que surge dentro da derme.

Leia também: Angioma rubi: o que é, características, causas e como tirar tuasaude.com/angioma-rubi

Como é feito o tratamento

O tratamento do nevo melanocítico deve ser feito com orientação do dermatologista, nem sempre é necessário e pode variar de acordo com as características da lesão na pele.

Os principais tratamentos para o nevo melanocítico são:

1. Acompanhamento médico

Na maioria dos casos, o tratamento do nevo melanocítico é feito apenas com acompanhamento médico regular, de forma a acompanhar a evolução da pinta, mancha ou sinal na pele.

Assim, o dermatologista deve avaliar alterações no tamanho, crescimento do nevo, mudança de cor ou textura, além da presença de sangramentos ou sintomas como coceira ou feridas, que podem ser indicativas de câncer de pele.

2. Cirurgia

A cirurgia normalmente é indicada pelo dermatologista nos casos de desconforto estético ou quando o nevo é incômodo ou provoca irritação da pele por roupas ou ao se barbear, por exemplo.

Além disso, a cirurgia é recomendada nos casos de nevo melanocítico displásico ou atípico, para excluir o diagnóstico de câncer de pele.

Caso seja detectado o câncer de pele, do tipo melanoma, a pessoa é encaminhada ao oncologista, para iniciar o tratamento mais adequado, que pode ser feito com radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou terapia alvo, por exemplo. Veja como é feito o tratamento do câncer de pele.

Como prevenir

Algumas medidas podem ajudar a reduzir os risco de desenvolver nevo melanocítico, como usar protetor solar diariamente mesmo em dias nublados, com no mínimo FPS 30, e evitar exposição ao sol entre 10 horas da manhã e 4 horas da tarde, por exemplo.

Essa proteção solar também é muito importante para prevenir o câncer de pele. Veja como escolher o protetor solar e como usar corretamente.

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