Pancreatina: para que serve e como tomar

Pancreatina é um medicamento indicado para o tratamento da insuficiência pancreática exócrina, que é quando o pâncreas não é capaz de produzir suas enzimas digestivas, normalmente associadas a pancreatite crônica, fibrose cística, cirurgia no pâncreas ou câncer de pâncreas.

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Este medicamento contém três enzimas, a lipase, a amilase e a protease, que quebram gorduras, carboidratos e proteínas da alimentação, para que sejam absorvidas pelo intestino. Assim, a pancreatina ajuda a melhorar os sintomas da insuficiência pancreática exócrina, como dor abdominal, excesso de gases, fezes oleosas ou diarreia, por exemplo.

A pancreatina pode ser encontrada na forma de cápsulas de 10.000 UI ou 25.000 UI, com o nome comercial Creon, e deve ser usada com indicação do gastroenterologista, e com acompanhamento médico regular para avaliar a eficácia do tratamento e surgimento de efeitos colaterais.

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Para que serve

A pancreatina é indicada para o tratamento de:

  • Pancreatite crônica;
  • Após cirurgias no pâncreas;
  • Câncer de pâncreas;
  • Obstrução dos ductos pancreáticos ou ducto biliar comum;
  • Cirurgia de bypass gástrico ou cirurgia para remoção total ou parcial do estômago.

Essas condições de saúde podem causar insuficiência exócrina do pâncreas, que é quando o pâncreas não consegue produzir suas enzimas digestivas.

Além disso, a pancreatina pode ser indicada fibrose cística ou para síndrome de Shwachman-Diamond, por exemplo.

O uso da pancreatina deve ser feito somente com indicação do gastroenterologista, nas doses e pelo tempo de tratamento recomendados pelo médico de acordo com a condição a ser tratada.

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Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Como usar

A pancreatina deve ser tomada por via oral, com um copo de água, durante ou imediatamente após uma refeição. As cápsulas devem ser tomadas inteiras, sem amassar ou mastigar.

A posologia da pancreatina varia de acordo com a condição a ser tratada e idade, que inclui:

  • Fibrose cística em adultos e crianças com menos de 4 anos: 1.000 U de lipase por Kg de peso corporal, por refeição;
  • Fibrose cística em crianças com mais de 4 anos: 500 U de lipase por Kg de peso corporal, por refeição;
  • Distúrbios da insuficiência pancreática exócrina em adultos: a dose varia de 25.000 a 80.000 U de lipase por refeição, sendo recomendada metade da dose para lanches. As doses devem ser adaptadas pelo gastroenterologista em função do grau de má absorção e conteúdo de gordura das refeições.

As doses da pancreatina baseiam-se na quantidade de lipase das cápsulas, e devem sempre ser orientadas pelo gastroenterologista.

Possíveis efeitos colaterais

Os principais efeitos colaterais da pancreatina são dor abdominal leve, diarreia, náusea, vômito ou rash cutâneo

Caso esses efeitos colaterais sejam intensos, deve-se comunicar ao médico responsável pelo tratamento ou ir ao hospital mais próximo.

Além disso, a pancreatina pode causar reações alérgicas graves com sintomas como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto, ou urticária. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave.  

Quem não deve tomar

A pancreatina não é recomendada para mulheres grávidas ou em fase de lactação, e também em caso de alergia à proteína de porco.

Além disso, a pancreatina também não deve ser usada nos casos de pancreatite aguda ou alergia a qualquer componente da fórmula.

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