Peeling: o que é, para que serve, tipos, como é feito e riscos

Peeling é um procedimento estético indicado para o rejuvenescimento da pele, pois suaviza ou elimina rugas e linhas de expressão, clareia manchas ou trata cicatrizes ou estrias.

O peeling promove a esfoliação e descamação controlada das camadas da pele, retirando as células danificadas e promovendo a regeneração da pele com aspecto mais liso, podendo ser feita com o uso de produtos químicos ou partículas abrasivas.

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O tratamento com peeling químico ou físico deve ser feito pelo dermatologista, após avaliação do tipo de pele e objetivos do tratamento, já que possui riscos para a saúde, como queimaduras, infecções ou danos no fígado, coração ou rins.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

O peeling serve para promover um dano controlado na epiderme, que é a camada mais superficial da pele, estimulando a produção de colágeno, a remodelação e a regeneração da pele.

Desta forma, o peeling melhora a aparência e textura da pele.

Se deseja fazer o peeling, marque uma consulta com o dermatologista na região mais próxima de você:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Quando é indicado

O peeling é indicado para:

  • Eliminar ou suavizar rugas e linhas de expressão;
  • Clarear manchas da pele, causadas pelo sol, idade ou sardas;
  • Prevenir o aparecimento de cravos e espinhas;
  • Tratar cicatrizes de acne;
  • Diminuir poros dilatados;
  • Amenizar estrias.

Além disso, o peeling  é indicado para reduzir a oleosidade da pele, principalmente peles com acne ou espinhas.

Pele negra pode fazer peeling?

A pele negra pode fazer peeling, porém deve ser feito somente pelo dermatologista.

O tipo de peeling deve ser orientado pelo médico, sendo que normalmente o peeling químico profundo não é recomendado, devido ao maior risco de cicatrizes e manchas na pele.

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Como se preparar

Antes do peeling é recomendado evitar expor-se ao sol e realizar outros procedimentos estéticos, como depilação, epilação, clareamento de pelos, esfoliantes ou preenchimentos, para evitar lesões na pele e cicatrizes permanentes.

Além disso, o médico pode recomendar o uso de antivirais para prevenir o surgimento de herpes labial em pessoas que têm essa condição.

Dependendo do tipo de peeling, principalmente no caso do peeling químico, pode ser necessária sedação, sendo recomendado que tenha um acompanhante para levar a pessoa para casa após o procedimento.

Como é feito

O peeling é feito pelo dermatologista com produtos químicos ou partículas abrasivas.

1. Peeling químico

O peeling químico pode ser feito no consultório médico ou no hospital com sedação, o que varia com o tipo de produto químico a ser usado e a profundidade do procedimento.

Antes de realizar o peeling, o médico deve fazer a assepsia da pele com antissépticos e depois aplicar o produto químico, que pode ser ácido glicólico, ácido tricloroacético, ácido salicílico ou ácido lático, em diferentes concentrações.

Esse produto é então mantido na pele por um tempo e depois lavado e neutralizado pelo médico.

Após realizar o peeling químico, a pessoa é liberada para casa.

Leia também: Peeling químico: o que é, para que serve, como é feito, tipos (e cuidados) tuasaude.com/peeling-quimico

2. Peeling físico

O peeling físico é feito com o uso de canetas com partículas abrasivas que promovem uma esfoliação física e remoção de células mortas e da camada mais superficial da pele.

Esse tipo de peeling, também chamado de peeling mecânico ou microdermoabrasão, permite uma melhor absorção de cremes ou produtos para a pele.

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Tipos de peeling

Os principais tipos de peeling são:

1. Peeling de diamante

O peeling de diamante é um tipo de peeling químico feita com o uso de uma caneta que possui uma lixa diamantada na ponta, para remover as células mortas da camada superficial da pele.

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2. Peeling de fenol

O peeling de fenol é um tipo de peeling químico feito com a aplicação de fenol na pele do rosto, sendo capaz de penetrar em camadas mais profundas da pele.

Esse tipo de peeling é proibido pela Anvisa por possuir riscos graves para a saúde e sua eficácia e a segurança não são comprovadas.

Leia também: Peeling de fenol: o que é, para que serve, como é feito e riscos tuasaude.com/peeling-de-fenol

3. Peeling de cristal

O peeling de cristal é outro tipo de peeling físico feito pelo médico com um aparelho que possui cristais de hidróxido de alumínio na ponta.

Esse tipo de peeling promove a sucção da pele, removendo a camada mais superficial e estimulando a produção de colágeno.

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4. Peeling ultrassônico

O peeling ultrassônico é um tipo de peeling físico realizado pelo médico com um equipamento que possui uma espátula e emite ondas ultrassônicas.

Isso permite remover as células mortas das camadas mais superficiais da pele.

5. Peeling de cróton

O peeling de cróton é um peeling químico feito com a aplicação de ácido crotônico ou óleo de cróton atingindo as camadas superficial e médias da pele.

Esse tipo de peeling é bastante agressivo para a pele, podendo ser realizado com anestesia geral, e normalmente é indicado para rugas ou cicatrizes profundas na pele.

Leia também: Peeling de cróton: o que é, para que serve, como é feito e riscos tuasaude.com/peeling-de-croton

6. Peeling retinoico

O peeling retinoico é um peeling químico superficial feito com a aplicação de ácido retinoico atingindo a camada mais externa e superficial da pele.

Esse tipo de peeling ajuda a aumentar a produção de colágeno pela pele, além de estimular a regeneração celular.

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7. Peeling ATA

O peeling ATA é um peeling químico feito com ácido tricloroacético em diferentes concentrações para remover a camada externa e/ou média da pele.

Assim, o ácido tricloroacético de 10 a 30% remove a camada mais superficial da pele, enquanto na concentração de 35% atinge camadas médias da pele.

Já o ácido tricloroacético a 50% ou mais, atinge camadas mais profundas da pele.

A concentração de ácido tricloroacético deve ser indicada pelo dermatologista, de acordo com o objetivo do tratamento.

8. Peeling de alga

O peeling de alga é um tipo de peeling químico que utiliza diferentes extratos de microalgas concentrados para promover a esfoliação da pele.

Esse tipo de peeling deve ser feito pelo dermatologista para o rejuvenescimento da pele.

Recuperação após o peeling

A recuperação após o peeling varia de acordo com o tipo de peeling realizado, sendo comum a pele ficar avermelhada nos primeiros dias e depois descamar.

No caso do peeling químico médio ou profundo, além da vermelhidão, a pele pode ficar inchada além de poder surgir bolhas na pele, crostas, ardor, dor ou desconforto.

Cuidados após o peeling

Após o peeling alguns cuidados são importantes para a recuperação, como:

  • Lavar o rosto ou a pele tratada com água fria e sabonete neutro;
  • Secar a pele suavemente, com uma toalha limpa, seca e suave, sem esfregar e dando batidinhas no rosto;
  • Aplicar os cremes hidratantes indicados pelo dermatologista;
  • Beber pelo menos 2 litros de água por dia para manter a pele hidratada;
  • Aplicar protetor solar, como no mínimo FPS 30, diariamente, mesmo em dias nublados;
  • Evitar a exposição so sol;
  • Não esfregar ou esfoliar a pele;
  • Evitar tocar, esfregar, cutucar a pele ou puxar a pele que está descamando ou retirar crostas.

Além disso, é recomendado evitar atividades físicas pelo tempo recomendado pelo médico, de acordo com o tipo de peeling realizado.

Pode aplicar compressas de gelo?

Para o peeling químico médio e profundo, é recomendado aplicar compressas de gelo no rosto por 10 minutos, a cada hora durante 1 a 2 dias. 

Já para o peeling químico profundo, o dermatologista pode recomendar aplicar no rosto compressas de gaze estéril umedecidas em uma solução de 1 colher (de chá) de vinagre branco e 2 xícaras de água engarrafada, durante 10 minutos, a cada 1 a 2 horas, para evitar infecções.

Peeling antes e depois

O antes e depois do peeling, varia de acordo com o tipo de peeling realizado.

Antes do peeling, normalmente, a pessoa possui rugas, linhas de expressão, manchas ou cicatrizes na pele, e após a peeling a pele fica mais rejuvenescida, sem manchas ou com cicatrizes menos visíveis.

Para comparar o antes e depois do peeling, normalmente, o médico tira algumas fotos, sendo possível avaliar o resultado.

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Possíveis riscos

O peeling pode causar complicações como inchaço na pele, sensação de queimação, coceira, bolhas na pele, cicatrizes ou infecções.

No caso do peeling químico, também podem ocorrer reações alérgicas graves ou anafilaxia, arritmia cardíaca ou danos no fígado ou rins. Saiba identificar os sintomas de anafilaxia.

Por isso, o peeling químico deve ser feito pelo dermatologista no consultório ou no hospital, com aparelhos e medicamentos que possam reverter as complicações graves imediatamente.

Quem não deve fazer

A realização do peeling não é indicada em algumas situações, sendo as principais:

  • Crianças ou adolescentes;
  • Gravidez e amamentação;
  • Pele com queimaduras, herpes ativa ou infecção bacteriana ou fúngica;
  • Problemas de cicatrização na pele;
  • Diabetes descontrolada;
  • Tratamentos para o acne com isotretinoína nos últimos 6 meses;
  • Problemas imunológicos.

Além disso, pessoas com problemas cardíacos, no fígado e/ou rins, ou alergia às substâncias químicas utilizadas, não devem fazer o peeling químico, devido ao maior risco de complicações graves.

J´o peeling químico deve ser evitado nos casos de pele muito sensível, inflamada ou com acne grave, rosácea ou impetigo, por exemplo.

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