Prolactinoma: o que é, sintomas, causas e tratamento

O prolactinoma é um tumor benigno localizado na hipófise, mais especificamente na glândula pituitária, que leva ao aumento da produção de prolactina, que é um hormônio responsável por estimular as glândulas mamárias a produzirem leite na gravidez e durante a amamentação.

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O aumento da quantidade da prolactina caracteriza a hiperprolactinemia, que pode levar ao aparecimento de alguns sintomas como menstruação irregular, ausência de menstruação, infertilidade e impotência, no caso dos homens. Saiba identificar outros sintomas de prolactina alta.

O diagnóstico do prolactinoma é feito por meio da dosagem de prolactina no sangue e do resultado de exames de imagem como ressonância magnética e tomografia computadorizada. O tratamento deve ser recomendado pelo endocrinologista ou neurologista de acordo com as características do tumor, sendo indicado o uso de medicamentos para regular os níveis de prolactina e aliviar os sintomas.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de prolactinoma

Os principias sintomas de prolactinoma são:

  • Produção de leite materno mesmo sem estar grávida ou ter tido um parto recentemente;
  • Menstruação irregular ou ausência de menstruação;
  • Dor durante a relação sexual devido ao ressecamento do canal vaginal;
  • Aumento da oleosidade da pele, favorecendo o aparecimento de acne;
  • Disfunção erétil, nos homens;
  • Infertilidade;
  • Impotência, no caso dos homens;
  • Diminuição do desejo sexual;
  • Aumento das mamas nos homens.

Os sintomas do prolactinoma estão principalmente relacionados com o aumento da concentração de prolactina. No entanto, a prolactina alta, ou hiperprolactinemia, pode também acontecer devido a outras situações como hipotireoidismo, gravidez, amamentação, insuficiência renal ou devido a alguns medicamentos, sendo fundamental que o médico seja consultado.

Leia também: Hiperprolactinemia: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/hiperprolactinemia

Tipos de prolactinoma

De acordo com o tamanho do prolactinoma, esse tumor benigno pode ser classificado, de forma geral, em dois tipos principais:

  • Microprolactinoma, que tem diâmetro menor que 10 mm;
  • Macroprolactinoma, que tem diâmetro igual ou maior que 10 mm.

É importante que o tipo de prolactinoma seja identificado para que o médico possa indicar o tratamento mais adequado.

Principais causas

O prolactinoma acontece devido à alteração no funcionamento da glândula pituitária, provocando o aumento da produção de prolactina e favorecendo a formação do tumor, sendo mais comum de acontecer em mulheres. No entanto, as causas que levam à disfunção da glândula pituitária ainda não são totalmente conhecidas.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico do prolactinoma deve ser feito pelo clínico geral ou endocrinologista a partir da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa, além da verificação da quantidade de prolactina circulante. Os valores da prolactina podem variar de acordo com o tipo de prolactinoma:

  • No caso de microprolactinoma, os valores de prolactina encontra-se entre 50 e 300 ng/dL;
  • No caso de macroprolactinoma, os valores de prolactina encontra-se entre 200 e 5000 ng/dL.

Além da dosagem de prolactina circulante, o médico geralmente indica a realização de tomografia computadorizada e ressonância magnética com o objetivo de verificar as características desse tumor. Pode ser solicitada também a realização de densitometria óssea e de ecocardiograma com o objetivo de ver se há danos relacionados ao aumento da quantidade de prolactina circulante.

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Tratamento para prolactinoma

O tratamento para o prolactinoma deve ser orientado pelo endocrinologista ou clínico geral e tem inicialmente o objetivo de diminuir os níveis de prolactina, promovendo o alívio dos sintomas, sendo indicado pelo médico o uso de medicamentos, como a Bromocriptina e a Cabergolina.

Em alguns casos, pode ser indicada a realização de cirurgia para remover o tumor, principalmente nos casos em que o tumor é grande e/ ou quando os níveis de prolactina não regularizam após o uso de medicamentos. Além disso, no caso da pessoa não responder ao tratamento com medicamentos, pode ser recomendada a realização de radioterapia com o objetivo controlar o tamanho do tumor e evitar a progressão da doença.