Queimação nos pés: 9 causas (e como tratar)

A queimação nos pés é um sintoma que pode ser causado por situações como neuropatia periférica, eritromelalgia, neuropatia diabética, fascite plantar, má circulação ou uso de calçados inadequados, por exemplo.

Também conhecida como síndrome dos pés ardentes, a queimação nos pés pode piorar à noite e ser acompanhada de outros sintomas, como dor, sensação de peso, formigamento ou picadas nos pés.

Leia também: Síndrome dos pés ardentes: o que é, sintomas, causas e como tratar tuasaude.com/sindrome-dos-pes-ardentes

Quando a queimação nos pés ocorre com frequência, deve-se consultar o clínico geral para fazer uma avaliação e indicar o tratamento adequado, podendo ser indicado uso de sapatos confortáveis, remédios, suplementos ou cirurgia.

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Principais causas

As causas mais comuns de queimação nos pés são:

1. Neuropatia periférica

A neuropatia periférica é uma condição que afeta os nervos periféricos, causando dor, formigamento, sensação de queimação, cãibras ou espasmos musculares, por exemplo.

Essa condição é mais comum em pessoas com diabetes, mas também pode ser causada por trauma ou compressão nos nervos, artrite reumatoide ou síndrome de Guillain-Barré, por exemplo.

Como tratar: em caso de confirmação de neuropatia periférica, o médico pode prescrever o uso de medicamentos analgésicos, anticonvulsivantes e antidepressivos.

O médico também pode indicar a aplicação na pele de um creme contendo capsaicina ou adesivo de lidocaína, para ajudar a aliviar a dor no nervo.

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2. Eritromelalgia

A eritromelalgia é uma doença rara provocada por uma má dilatação dos vasos sanguíneos da pele, causando dormência, dor e queimação nos pés, nas mãos e pernas.

Como tratar: é fundamental consultar o hematologista ou neurologista, que poderão indicar o uso de antidepressivos, anti-inflamatórios orais ou pomadas, cremes e adesivos contendo capsaicina ou lidocaína.

Além disso, alguns autocuidados também são recomendados, como aplicar compressas frias para reduzir o calor, evitar ambientes quentes e ficar de pé.

3. Fascite plantar

A fascite plantar é a inflamação do tecido fibroso localizado na sola do pé e que causa sintomas como queimação no pés, dor e desconforto ao caminhar e ao correr.

Como tratar: o ortopedista ou reumatologista pode indicar o uso de remédios anti-inflamatórios, palmilhas ortopédicas, sessões de fisioterapia e aplicação de compressas frias para melhorar os sintomas.

Evitar ficar de pé por muitas horas, diminuir impactos durante os exercícios físicos, como nas corridas, também aliviam os sintomas da fascite plantar.

Leia também: 13 opções de tratamento para fascite plantar tuasaude.com/tratamento-para-fascite-plantar

4. Neuropatia diabética

A neuropatia diabética é uma complicação da diabetes, caracterizada pela degeneração dos nervos que causa dor, dormência, peso ou queimação nos pés e mãos, ou em outras partes do corpo, por exemplo.

Como tratar: é importante procurar orientação do endocrinologista ou neurologista para indicar o melhor tratamento, que pode envolver injeções insulina, medicamentos hipoglicemiantes e acupuntura.

Alguns remédios caseiros, como chá de gengibre ou pomada de pimenta caiena, também complementam o tratamento da neuropatia diabética, ajudando a aliviar a queimação nos pés.

Leia também: 10 remédios caseiros para queimação nos pés (e como fazer) tuasaude.com/remedio-caseiro-para-queimacao-nos-pes

5. Má circulação

A má circulação, ou insuficiência venosa, acontece quando o sangue não consegue circular bem nos membros inferiores, causando dor, inchaço, formigamento e queimação nos pés e pernas.

Normalmente os sintomas pioram durante o dia, quando se fica de pé por muitas horas, e melhoram ao manter as pernas elevadas.

Como tratar: após a confirmação do diagnóstico, o angiologista pode indicar o uso de meias de compressão e de medicamentos anticoagulantes e venotônicos para melhorar os sintomas.

Além disso, é aconselhado praticar exercícios físicos com orientação de um profissional de educação física, como caminhada, para melhorar a circulação sanguínea.

Leia também: Como é feito o tratamento para má circulação tuasaude.com/tratamento-para-ma-circulacao

6. Sobrecarga nos pés

Durante o dia, os pés podem ficar sobrecarregados por situações como exercícios físicos intensos ou uso de calçados inadequados, podendo provocar dor e queimação, principalmente no fim do dia.

Como tratar: consultar o ortopedista, para fazer o diagnóstico adequado e indicar o melhor tratamento, que vão desde sessões de fisioterapia, uso de medicamentos orais ou locais e mudança no tipo de calçado.

7. Infecções

Infecções causadas por herpes vírus, herpes zóster ou HIV, por exemplo, também podem levar à inflamação dos nervos periféricos do corpo, provocando dor, formigamento e queimação nos pés.

O que fazer: o médico poderá indicar o uso de medicamentos de acordo com o tipo de infecção, como antivirais, para combater o agente infeccioso, e analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar os sintomas.

Leia também: Formigamento nos pés: 14 causas (e como tratar) tuasaude.com/formigamento-pernas-e-pes

8. Síndrome de Guillain-Barré

A síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune onde os anticorpos atacam os nervos do corpo, causando dor ou sensação de formigamento, choque ou queimação nos pés e dificuldade para mexer as pernas e os braços.

Como tratar: em caso de confirmação dessa condição, o neurologista pode indicar a plasmaférese, que consiste em filtrar o sangue para retirar o excesso de anticorpos que estão afetando os nervos.

O médico também pode indicar a administração de anticorpos saudáveis que atuam contra os anticorpos que estão causando a doença. Entenda como é o tratamento da síndrome de Guillain-Barré.

9. Deficiência de vitaminas do complexo B

A deficiência de vitaminas do complexo B, como vitamina B1, B6 e B12, pode destruir os nervos periféricos, causando a redução da sensibilidade e a sensação de formigamento, dormência e queimação nos pés e mãos.

Como tratar: o tratamento das deficiências de vitaminas do complexo B normalmente é feito com orientação do médico ou nutricionista, por meio da suplementação destas vitaminas por pelo menos 6 meses.

Além disso, é necessário fazer ajustes da alimentação, com o auxílio do nutricionista, para aumentar o consumo de alimentos fonte das vitaminas do complexo B.

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