Os principais sintomas de esclerose múltipla são fraqueza muscular, cansaço excessivo, rigidez, dor ou espasmos musculares, espasmos no olho ou visão dupla, dificuldades para falar e engolir e alterações de humor.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica e autoimune onde o próprio sistema imunológico ataca a bainha de mielina, que é uma estrutura que cobre e protege os neurônios, causando destruição ou danos permanentes nos nervos.
Leia também: Esclerose múltipla: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/esclerose-multiplaO tratamento da esclerose múltipla deve ser orientado pelo reumatologista, sendo geralmente feito com o uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, corticoides, imunossupressores e relaxantes musculares, além de sessões de fisioterapia e exercícios físicos. Confira todos os tratamentos indicados para esclerose múltipla.
Principais sintomas
Os principais sintomas da esclerose múltipla são:
- Fraqueza muscular ou mental;
- Cansaço excessivo;
- Rigidez, dor ou espasmos musculares;
- Espasmos no olho, visão dupla ou embaçada;
- Incontinência urinária ou fecal;
- Disfunção sexual;
- Perda de equilíbrio;
- Sensação de dor, formigamento ou agulhadas nas pernas ou braços;
- Dificuldades para falar e engolir;
- Alteração de humor;
- Dificuldades de concentração, aprendizagem, pensamento e memória;
- Aperto muito forte em torno do peito, ou "Abraço de EM".
Os sintomas da esclerose múltipla variam de uma pessoa para outra e podem começar em alguns dias e desaparecer rapidamente ou surgir de forma mais gradual ao longo dos anos.
Além disso, os sintomas da esclerose múltipla podem piorar quando a pessoa se expõe ao calor ou tem febre, podendo diminuir quando a temperatura corporal volta ao normal.
Primeiros sintomas de esclerose múltipla
Os primeiros sintomas da esclerose múltipla geralmente são problemas de visão, como visão embaçada ou dupla, ou neurite óptica, fraqueza muscular nas mãos e pernas, e rigidez muscular acompanhada de espasmos musculares.
Outros sintomas que também podem surgir na fase inicial da esclerose múltipla são: formigamento, dormência ou dor nos braços, pernas, tronco ou rosto, dificuldade para manter o equilíbrio ao andar, perda do controle da bexiga e tonturas.
Teste de sintomas
Para saber o risco de ter esclerose múltipla ou estar em uma crise, selecione os sintomas que apresenta no teste a seguir:
Este teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não devendo, por isso, substituir o diagnóstico e a consulta com o neurologista ou clínico geral.
Como é a dor da esclerose múltipla?
A dor da esclerose múltipla pode ser neuropática, que é causada por danos nos nervos do cérebro. Os tipos de dor neuropática são neuralgia do trigêmeo; sinal de Lhermitte, uma sensação parecida com choque elétrico, que vai da parte de trás da cabeça até a coluna; “Abraço de EM”; espasmos paroxísticos, que é a contração dolorida dos músculos do braço ou perna; e disestesia, uma sensação de queimação, formigamento, pontadas, frio ou sensações elétricas nas pernas, pés, braços e mãos.
Além disso, a dor da esclerose múltipla também pode ser musculoesquelética, que é a dor nos músculos e articulações causadas pela fraqueza, rigidez ou espasmos musculares ou problemas de coordenação que alteram a mobilidade.
Os tipos de dor da esclerose múltipla podem ser agudos ou crônicos, cansativos, além de alterarem o humor e a capacidade de realizar as atividades do dia a dia.
O que causa os sintomas?
Os sintomas de esclerose múltipla são causados pela inflamação em algumas áreas do sistema nervoso, que danificam a bainha de mielina, que é a cobertura protetora dos nervos e neurônios.
Esses danos atrasam e dificultam as mensagens do cérebro e da medula espinhal, causando os sintomas da esclerose múltipla.
Como é feito o tratamento
O tratamento da esclerose múltipla deve ser feito pelo neurologista, podendo incluir:
- Corticoides, como metilprednisolona, que é administrado diretamente na veia;
- Imunossupressores, como fumarato de dimetila e fingolimode;
- Sessões de fisioterapia, para ajudar no fortalecimento muscular.
- Medicamentos analgésicos;
- Relaxantes musculares.
Além disso, o médico também pode recomendar a prática de exercícios físicos regulares, para ajudar a evitar a progressão da doença ou evitar o surgimento rápido dos sintomas.
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