O slinda é um anticoncepcional indicado para evitar a gravidez, sendo recomendado principalmente para mulheres que não podem usar contraceptivos contendo estrogênios.
Por conter 4mg de drospirenona, o Slinda atua inibindo a ovulação e alterando o muco cervical, tornando mais difícil o espermatozoide alcançar o útero.
O anticoncepcional Slinda é comercializado em caixas contendo 28 comprimidos, em drogarias ou farmácias. No entanto, o Slinda deve ser usado somente com a indicação e orientação do ginecologista.
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O anticoncepcional Slinda é uma pílula indicada para evitar a gravidez, podendo ser usada por mulheres que não podem usar estrogênios.
Isso acontece porque o Slinda contém o progestógeno drospirenona, um hormônio que inibe a ovulação e altera o muco cervical no endométrio e nas trompas, impedindo a adesão dos espermatozoides no útero.
Leia também: Ovulação: o que é, como acontece e sintomas (com calculadora) tuasaude.com/o-que-e-ovulacaoExite genérico do Slinda?
Sim, existe o genérico do Slinda, que é comercializado em farmácias e drogarias com o nome do princípio ativo drospirenona.
No entanto, o genérico contém uma dosagem menor de drospirenona, além de ser associado aos hormônios etinilestradiol ou estradiol, podendo ser indicados também para tratar acne, excesso de oleosidade na pele e cabelos, sintomas do climatério e prevenir a osteoporose, por exemplo.
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Deve-se tomar um comprimido de Slinda diariamente, conforme a ordem mostrada na cartela, durante 28 dias consecutivos, sendo um comprimido branco ativo por dia, durante os primeiros 24 dias, e um comprimido verde inativo durante os 4 dias restantes.
Os comprimidos devem ser tomados todos os dias no mesmo horário e engolidos inteiros com um copo de água. Deve-se tomar a próxima cartela de Slinda após o término da anterior, sem interrupção.
O uso do Slinda deve ser iniciado conforme a tabela a seguir:
O Slinda contém adesivos para os 7 dias da semana, onde deve-se escolher o dia em que começa a tomar os comprimidos e colar os adesivos na cartela.
Cuidados com o uso do Slinda
Alguns cuidados importantes durante o uso do Slinda são:
- Em caso de esquecimento de um comprimido ativo branco, tomar o comprimido esquecido assim que possível e continuar tomando um comprimido por dia, até o final da cartela;
- Se esquecer dois ou mais comprimidos ativos brancos, tomar o último comprimido esquecido assim que possível. Continuar tomando um comprimido por dia até o final da cartela e usar métodos contraceptivos adicionais, como camisinha ou espermicida, se tiver relações sexuais nos 7 dias após o esquecimento dos comprimidos;
- Em casos de esquecimento de um ou mais comprimidos inativos verdes, deve-se pular os dias dos comprimidos esquecidos e continuar tomando um comprimido por dia, até o final da cartela;
- Inicialmente o Slinda pode causar gotejamento ou sangramento leve entre os períodos menstruais, mas se esse sintoma não desaparecer depois de alguns meses, deve-se entrar em contato com o médico;
- Pode-se ter enjoo nos primeiros meses de uso do Slinda, mas geralmente esse sintoma desaparece com o tempo, sendo importante continuar a tomar o medicamento;
- Na ausência de menstruação e não uso adequado do Slinda, ausência de duas menstruações seguidas, ou suspeita de gravidez, deve-se entrar em contato com o médico.
Em casos de vômitos ou diarreia dentro de 3 a 4 horas após tomar a pílula, o novo comprimido, do dia seguinte, deve ser tomado o mais rápido possível. O novo comprimido deve ser tomado dentro de 12 horas do horário habitual da tomada de comprimidos e continuar os comprimidos no novo horário.
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Os possíveis efeitos colaterais do Slinda são dor de cabeça, náusea, redução da libido, acne, dor e sensibilidade nas mamas, períodos menstruais dolorosos, irregulares ou ausentes, ganho de peso e sangramento uterino de escape.
Outros sintomas menos frequentes que também podem surgir são:
- Infecções fúngicas na vagina ou trato urinário;
- Hipertireoidismo ou hipotireoidismo;
- Alteração dos hormônios que regulam o metabolismo;
- Diminuição ou aumento do apetite;
- Tontura e vertigem;
- Cistos na mama e ovários;
- Enxaqueca;
- Alterações de humor;
- Dificuldades para usar lentes de contato;
- Flutuação da pressão arterial;
- Aumento de potássio, transaminases, bilirrubina, GGT, creatina fosfoquinase e triglicerídeos.
O Slinda também pode causar ondas de calor, sangramento nasal, dor e inchaço abdominal, prisão de ventre, gases, vômito, diarreia, reação alérgica, perda de cabelo, erupção cutânea, seborreia, dor nos membros e costas, espasmo muscular, síndrome pré-menstrual, secreção vaginal, secura vulvovaginal, mioma, fraqueza e retenção de líquidos.
Além disso, o Slinda pode causar trombose, tumores raros do fígado, colestase, câncer de colo do útero e manchas escuras de pele ao redor da testa, nariz, bochechas e boca. Nestes casos, deve-se entrar em contato com o médico ou procurar imediatamente um pronto-socorro.
Slinda engorda?
O Slinda pode engordar, por poder causar efeitos colaterais como mudanças no metabolismo de energia e hipotireoidismo. O Slinda também pode provocar retenção de líquidos e alterações no apetite, que favorecem o aumento da ingestão de alimentos e o ganho de peso.
No entanto, esses efeitos colaterais variam de mulher para mulher, onde em alguns casos pode-se observar a perda de peso.
Leia também: Tomar anticoncepcional engorda? tuasaude.com/medico-responde/tomar-anticoncepcional-engordaQuem não pode usar
Por conter lactose, o Slinda não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose.
Esse remédio também não é indicado para mulheres grávidas, com suspeita de gravidez ou antes da primeira menstruação. Já mulheres que estejam amamentando, só devem usar o Slinda com a orientação de um médico.
O Slinda é contraindicado para pessoas com problemas no fígado, histórico de câncer de mama ou qualquer câncer sensível aos hormônios femininos, doença renal grave ou insuficiência renal, insuficiência adrenal, trombose venosa profunda, embolia pulmonar ou de outros órgãos e problema cardiovascular significativo.
Além disso, mulheres que estejam usando fitoterápicos ou medicamentos para tratar epilepsia, tuberculose, infecções por HIV, pressão alta, ou depressão, devem usar o Slinda somente com a orientação de um médico.