Tipos de obesidade, sintomas (e o que fazer)

Os principais tipos de obesidade são a obesidade geral, obesidade abdominal, obesidade visceral e obesidade glúteo-femoral que, em alguns casos, podem ser identificados pelo acúmulo de gordura em partes específicas do corpo e avaliação precisa das medidas corporais.

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A obesidade é um problema de saúde que resulta no acúmulo de gordura no corpo e, especialmente em caso de obesidade visceral, esse acúmulo nem sempre é facilmente identificado por se localizar entre os órgãos internos. Entenda melhor o que é obesidade, seus graus e causas.

Em caso de suspeita de obesidade, é recomendado consultar um endocrinologista. O tratamento normalmente é feito com mudanças na alimentação e estilo de vida, podendo também ser indicados medicamentos e/ou, em alguns casos, a cirurgia para obesidade.

Tipos de obesidade

Os principais tipos de obesidade incluem:

1. Obesidade geral

A obesidade geral está associada apenas à relação entre o peso corporal da pessoa e sua altura, sem levar em consideração a distribuição da gordura entre as diferentes partes do corpo.

Principais sintomas: a obesidade geral é caracterizada principalmente pelo aumento do peso corporal, devido ao acúmulo de gordura no organismo, em comparação à altura. Normalmente, é identificada quando o Índice de Massa Corporal (IMC) está acima de 30 kg/m2.

2. Obesidade abdominal

A obesidade abdominal, também conhecida como obesidade central, é caracterizada pelo acúmulo de gordura na região do abdome e, em alguns casos, pode estar presente mesmo que a pessoa tenha um IMC na faixa da normalidade ou apenas sobrepeso.

Principais sintomas: em caso de obesidade abdominal, é possível notar o aumento do tamanho do abdome em comparação com outras partes do corpo. Pode ser indiretamente identificada quando a medida da circunferência da cintura é superior a 102 cm, em homens, ou 88 cm, em mulheres.

3. Obesidade visceral

A obesidade visceral corresponde ao acúmulo de gordura entre os órgãos. Embora inclua a gordura que existe na região abdominal, também envolve o acúmulo em outros locais onde a gordura normalmente não está presente, como fígado, pâncreas, coração ou músculos.

Principais sintomas: a obesidade visceral está diretamente associada à medida da circunferência da cintura, sendo comum em pessoas que apresentam uma barriga mais volumosa ou obesidade abdominal, mas nem sempre é facilmente notada.

4. Obesidade glúteo-femoral

A obesidade glúteo-femoral, ou obesidade ginoide, é identificada por um aumento mais significativo da gordura corporal abaixo do tronco e abdome, especialmente na região das nádegas e coxas, em comparação com outras partes do corpo.

Em comparação com pessoas que apresentam obesidade visceral, o acúmulo de gordura na região das nádegas e coxas é menos prejudicial à saúde. Dessa forma, o risco de problemas cardiovasculares e câncer, por exemplo, tende a ser menor. 

Principais sintomas: pessoas com obesidade glúteo-femoral tendem a notar um maior acúmulo de gordura na região do quadril em comparação com a cintura. Ao medir a relação cintura-quadril, normalmente, verifica-se valores inferiores a 0,85 em mulheres e 0,9, em homens. 

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico de obesidade é feito pelo endocrinologista ou clínico geral baseado na avaliação da composição corporal e no cálculo do IMC. No entanto, existem outras medidas corporais, como a relação cintura-quadril e a circunferência da cintura, que também auxiliam o médico a identificar os tipos de obesidade.

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Além disso, em alguns casos, o médico também pode indicar exames, como a bioimpedância ou ressonância magnética, para analisar mais detalhadamente a composição corporal e a distribuição do acúmulo de gordura no organismo.

O que fazer

Em caso de suspeita de obesidade, é recomendado consultar um clínico geral para uma avaliação. Inicialmente, podem ser indicadas medidas, como mudanças na alimentação e realizar atividades físicas regularmente, especialmente com o objetivo de perder peso.

Dependendo da gravidade e resposta ao tratamento, o médico também pode indicar o acompanhamento com sessões de psicoterapia e/ou um endocrinologista, além da associação de medicamentos para obesidade às mudanças no estilo de vida e alimentação.

Nos casos mais graves, a cirurgia bariátrica também pode ser indicada, especialmente para pessoas com obesidade acima do grau 2 e com outros problemas de saúde associados.