Trombofilia na gravidez: o que é, sintomas, riscos, causas e tratamento

Trombofilia na gravidez é o aumento do risco de formação de coágulos de sangue, aumentando o risco de trombose e obstrução de vasos sanguíneos, causando sintomas como inchaço repentino de uma perna ou falta de ar.

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A trombofilia na gravidez também pode causar obstrução de vasos sanguíneos da placenta e causar complicações como descolamento da placenta, abortos repetidos, desenvolvimento fetal incompleto, restrição de crescimento fetal, pré-eclâmpsia ou parto prematuro, por exemplo.

Caso exista maior risco da mulher desenvolver tromboembolismo ou caso apresente sinais e sintomas dessa alteração, é importante que seja regularmente acompanhada pelo obstetra, pois pode ser necessário realizar tratamento com medicamentos para evitar complicações durante a gravidez. Conheça mais sobre a trombofilia.

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Sintomas de trombofilia na gravidez

Os principais sintomas de trombofilia na gestação são:

  • Inchaço que acontece de uma hora para outra;
  • Alterações a pele;
  • Alterações no crescimento do bebê;
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar, o que pode indicar embolia pulmonar;
  • Aumento da pressão arterial.

Na maioria dos casos de trombofilia na gravidez não leva ao aparecimento de sintomas, no entanto, no entanto, algumas mulheres podem apresentar os sintomas.

É importante ir ao hospital imediatamente se surgirem sintomas de trombofilia na gravidez, para que seja feito o tratamento mais adequado.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da trombofilia na gravidez é feito pelo obstetra através do histórico de saúde, de trombose venosa profunda, pré-eclâmpsia e de alterações na coagulação sanguínea, além de exames laboratoriais.

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Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Qual exame detecta trombofilia na gravidez?

Os principais exames que detectam a trombofilia na gravidez são:

  • Exame do Fator V de Leiden;
  • Pesquisa de mutação da protrombina G20210A;
  • Teste da reatividade da proteína C;
  • Níveis de proteína S livre, total e funcional;
  • Exame de antitrombina.

Além disso, o médico deve solicitar exames de anticardiolipina, anticoagulante lúpico e anti-beta-2-glicoproteína I, que são importantes para detectar anticorpos antifosfolípides no sangue, no caso de suspeita de síndrome antifosfolípede.

Os exames para confirmar o tromboembolismo na gravidez normalmente só são indicados quando a mulher possui alguns fatores de risco, não sendo indicada de forma preventiva, ou seja, antes da gravidez.

Riscos da trombofilia na gestação

A trombofilia na gestação pode causar complicações para a mulher como aumento do risco de trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar, que pode colocar a vida em risco.

Além disso, a doença trombótica na gravidez pode provocar descolamento da placenta e formação de trombos nos vasos sanguíneos da placenta e resultar em abortos espontâneos de repetição, pré-eclâmpsia, eclâmpsia ou síndrome de HELLP, por exemplo.

O que a trombofilia pode causar no bebê?

A trombofilia na gravidez pode causar complicações para o bebê, como:

  • Restrição de crescimento fetal;
  • Desenvolvimento fetal incompleto;
  • Sofrimento fetal agudo;
  • Morte fetal intrauterina;
  • Prematuridade;
  • Púrpura neonatal fulminante.

Além disso, nas mulheres já diagnosticadas com tromboembolismo antes de engravidar, é possível que exista maior dificuldade para implantação do embrião no endométrio.

Quem tem trombofilia pode perder o bebê até com quantas semanas?

O risco de abortamento espontâneo causado pela trombofilia é mais comum aborto nas primeiras 12 semanas de gestação (primeiro trimestre), podendo também ocorrer no início do segundo trimestre.

Isso ocorre devido à obstrução de vasos sanguíneos da placenta por coágulos de sangue ou tombos, o que leva a alterações na placenta e à diminuição do fluxo sanguíneo para o feto.

Possíveis causas

As principais causas de trombofilia na gravidez são:

  • Histórico de trombose venosa profunda ou pré-eclâmpsia;
  • Síndrome do anticorpo antifosfolípide;
  • Deficiência de antitrombina III, proteína C ou proteína S;
  • Mutação no fator V de Leiden ou no gene da protrombina G20210A;
  • Níveis elevados de fator VIIIc;
  • Hiper-homocisteinemia leve.

Esses fatores pode induzir um estado de hipercoagulabilidade e hipofibrinólise, que podem contribuir para o desenvolvimento de trombofilia na gravidez, que aumenta o risco de trombose venosa e de complicações obstétricas.

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Como é feito o tratamento

O tratamento da trombofilia na gestação deve ser feito com orientação do obstetra, com o objetivo de evitar a formação de coágulos sanguíneos.

Assim, nos casos de gestantes com fatores de risco para trombofilia na gravidez, pode ser indicado pelo médico a profilaxia com o uso de anticoagulantes, principalmente heparina de baixo peso molecular, como a enoxaparina, que é considerada segura pois não atravessa a placenta.

A enoxaparina deve ser administrada diariamente, por via subcutânea, podendo ser aplicada pela própria gestante. O tratamento deve ser realizado mesmo após o parto, durante cerca de 6 semanas.

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Já o tratamento do tromboembolismo venoso na gravidez consiste na administração de aspirina numa dose de 80 a 100 mg/dia, que atua inibindo a agregação plaquetária.

Embora este medicamento seja contraindicado durante a gravidez, principalmente no último trimestre, já que apresenta risco para o bebê, os benefícios do seu uso, em algumas situações, podem superar os potenciais riscos e, por isso, pode ser recomendado pelo médico.