Unhas amareladas: 9 causas comuns (e o que fazer)

Atualizado em agosto 2023

As unhas amareladas podem ser causadas pelo envelhecimento, uso frequente de esmaltes, infecção por bactérias ou fungos, deficiência nutricional de vitaminas e minerais ou ser consequência de doenças, como a psoríase, doença renal ou alteração no fígado.

Além da mudança na cor da unha, dependendo da causa, é possível notar o aparecimento de outros sintomas, como mudança na forma e na textura da unha, além de maior fragilidade, podendo quebrar facilmente.

Por isso, é importante que o dermatologista seja consultado assim que se notar as unhas mais amareladas ou se surgirem outros sintomas. Assim, o médico poderá indicar exames para confirmar a causa e orientar o tratamento mais adequado.

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Principais causas

As principais causas de unhas amareladas são:

1. Micose de unha

A micose de unha, também conhecida por onicomicose, é uma infecção causada por fungos, que causam alterações na cor, formato e textura da unha, deixando-a mais grossa, deformada e amarelada. A micose de unha pode ser transmitida em piscinas ou banheiros públicos, quando a pessoa anda descalça, ou quando se partilha materiais de manicure, por exemplo.

O que fazer: o tratamento da micose de unha pode ser feito com esmaltes antifúngicos ou remédios antifúngicos orais receitados pelo dermatologista. Veja mais sobre o tratamento da micose de unha.

2. Deficiência em vitaminas e minerais

Assim como acontece com outras estruturas do organismo, certas deficiências nutricionais podem deixar as unhas mais frágeis, quebradiças e descoloradas. As unhas amareladas podem ser o resultado de falta de antioxidantes, como a vitamina A e a vitamina C.

O que fazer: O ideal para manter um corpo saudável e evitar deficiências nutricionais, é realizar uma dieta equilibrada, rica em vitaminas e minerais. Além disso, pode-se ainda tomar um suplemento vitamínico por, no mínimo, 3 meses.

3. Envelhecimento

À medida que a pessoa envelhece, as unhas podem ficar mais fracas e alterar a sua cor, ficando ligeiramente amareladas. Este é um processo natural do envelhecimento e não significa que a pessoa tenha algum problema de saúde.

O que fazer: aplicar água oxigenada nas unhas é uma ótima opção para as deixar mais claras. Além disso, para que fiquem mais fortes, pode-se ainda aplicar um esmalte fortificante.

4. Uso de esmalte de unhas

O uso frequente de esmalte de unhas, principalmente de cores fortes, como vermelho ou laranja, por exemplo, pode deixar as unhas amareladas ao final de algum tempo de uso.

O que fazer: para evitar que as unhas fiquem amareladas com o uso de esmalte, a pessoa pode fazer uma pausa, estando algum tempo sem pintar as unhas, ou usar um esmalte protetor da unha, antes de aplicar a cor.

5. Psoríase ungueal

A psoríase ungueal, também conhecida por psoríase das unhas, acontece quando as células de defesa do corpo atacam as unhas, deixando-as onduladas, deformadas, quebradiças, grossas e com manchas. 

O que fazer: embora a psoríase não tenha cura, a aparência das unhas pode ser melhorada com o uso de esmaltes e pomadas com substâncias contendo clobetasol e vitamina D. Além disso, alguns tratamentos podem ser realizados em casa, como hidratar as unhas e manter uma alimentação rica em ômega 3, como linhaça, salmão e atum. Saiba mais sobre o tratamento.

6. Tabagismo

O tabagismo pode aumentar o risco de diversas doenças, principalmente bronquites e enfisema, devido à grande quantidade de substâncias químicas que o cigarro possui em sua composição, como a nicotina. A nicotina pode impregnar-se na pele, principalmente nos dedos e nas unhas, deixando-as com uma coloração amarelada.

O que fazer: apesar de existirem tratamentos para branquear as unhas, o mais recomendado é parar de fumar, já que isso não só melhora a coloração das unhas, mas também diminui a possibilidade de desenvolver doenças pulmonares.

7. Problemas no fígado

A coloração amarela nas unhas também pode ser consequência de algum problema no fígado. Nesses casos, além das unhas amareladas, a pessoa pode também apresentar outros sintomas como pele e olhos amarelos, náuseas, tonturas frequentes e dor na parte superior direita do abdômen. Confira outros sintomas de problemas no fígado.

O que fazer: o tratamento indicado pelo médico depende da causa da alteração do fígado, de forma que é normalmente indicada a realização de exames de diagnóstico para identificar a causa. Assim, dependendo da causa, o médico pode recomendar mudança nos hábitos alimentares, uso de medicamentos, cirurgia e, nos casos mais graves, transplante de fígado.

8. Doença renal crônica

A doença renal crônica, anteriormente chamada de insuficiência renal crônica, também pode provocar mudanças nas unhas, já que pode favorecer o desenvolvimento de fungos. Além disso, pessoas com essa doença também podem ter outras mudanças nas unhas, como presença de pontos brancos ou listras na unha e/ou desprendimento da unha da pele, por exemplo.

O que fazer: é importante consultar o dermatologista para que seja feita uma avaliação, seja identificada a causa e iniciado o tratamento mais adequado. Nesse caso, é importante que o tratamento seja orientado pelo nefrologista com o objetivo de aliviar os sintomas da doença renal crônica e prevenir a sua progressão.

9. Excesso de betacarotenos

O consumo excessivo de alimentos ricos em betacarotenos pode provocar a carotenemia, apesar de ser raro. Essa situação é caracterizada pela coloração amarela-alaranjada da pele, o que também pode ser visualizado nas unhas.

O excesso de betacarotenos é mais comum nas crianças, principalmente porque as fórmulas lácteas infantis são enriquecidas com betacarotenos. Além disso, ao preparar purês, sopas ou ao cortar e cozinhar os alimentos ricos em betacarotenos, é possível aumentar a sua biodisponibilidade. Alguns alimentos ricos em betacarotenos são acerola, manga, melancia, mamão e abóbora.

O que fazer: nesse caso, é importante que o pediatra ou clínico geral seja consultado para que seja feita uma avaliação e seja descartada qualquer outra condição. Caso seja confirmada a carotenemia, é recomendado pelo médico a diminuição ou suspensão, por um período, do consumo de alimentos ricos em beta carotenos.

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