Vacina do sarampo: quando tomar, doses e efeitos colaterais

A vacina do sarampo é indicada a partir dos 12 meses de idade para proteger o bebê e prevenir o desenvolvimento do sarampo, que é uma doença altamente contagiosa causada pelo vírus Measles morbillivirus, pois estimula o organismo a produzir anticorpos contra o vírus.

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Essa vacina pode ser dada através da vacina tríplice viral (SCR), que protege também contra a caxumba e a rubéola, ou da vacina tetraviral (SCR-V), que também protege contra a catapora (varicela).

A vacina do sarampo é oferecida gratuitamente pelo SUS e aplicada em postos de saúde, fazendo parte do calendário de vacinação do bebê, mas também pode ser aplicada em clínicas particulares de vacinação.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A vacina contra sarampo serve para estimular o sistema imunológico da criança a produzir anticorpos contra o vírus do sarampo, prevenindo a infecção e/ ou o desenvolvimento de sintomas mais graves da doença. 

O sarampo é uma doença infecciosa causada por vírus que provoca sintomas como manchas vermelhas na pele que não coçam ou causam desconforto, febre, tosse persistente e cansaço excessivo. 

Leia também: 8 principais sintomas de sarampo tuasaude.com/sintomas-de-sarampo

Quando tomar

As vacinas tríplice viral e tetra viral são injetáveis e são recomendadas de acordo com o esquema estabelecido no Calendário Nacional de Vacinação:

Idade Tipo de vacina e doses
Bebês a partir dos 12 meses

1ª dose: aos 12 meses, com a vacina tríplice viral (SCR - sarampo, caxumba e rubéola). A criança deve tomar a vacina da varicela (catapora) em uma seringa separada ou pode tomar a tetraviral (SCR-V);

2ª dose: a partir dos 15 meses e até os 24 meses, com a vacina tetraviral (SCR-V - sarampo, caxumba, rubéola e varicela).

Crianças não vacinadas aos 15 meses de idade poderão receber a vacina tetra viral até 4 anos 11 meses e 29 dias.

Crianças, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de vacinação de doses aplicadas

1ª dose: na data escolhida pelo médico, com a vacina tríplice viral (SCR);

2ª dose: pelo menos 1 a 2 meses após a 1ª dose, com a vacina tríplice viral.

Adultos com mais de 60 anos de idade 1 dose de tríplice viral, se ainda não estiverem vacinadas.

A vacinação com a tríplice viral, pode ser recomendada para ser aplicada a partir dos 6 meses, nos casos de surto epidemiológico de sarampo e/ou caxumba.

Após completar o esquema, o efeito protetor da vacinação é duradouro e na maioria dos casos, se mantém por toda a vida. Confira quais as vacinas fazem parte do calendário de vacinação da criança.

Leia também: Calendário de vacinação de 4 a 19 anos (2024) tuasaude.com/calendario-de-vacinacao-dos-4-aos-10-anos

Possíveis efeitos colaterais

De modo geral, as vacinas tríplice viral e tetra viral são bem toleradas e provocam poucas reações. No entanto, algumas pessoas podem ter vermelhidão e dor no local da aplicação da vacina.

Além disso, no caso de alergia a qualquer um dos componentes da vacina, é possível também ser notado o aparecimento de sintomas semelhantes ao do sarampo, como dor muscular, cansaço excessivo e manchas no corpo, porém em menor intensidade.

Nesse caso, é fundamental que o pediatra seja consultado para que seja feita uma avaliação. Saiba reconhecer os sintomas de sarampo.

Leia também: Como aliviar as reações mais comuns das vacinas tuasaude.com/reacoes-adversas-das-vacinas

Quando não é indicada

As vacinas tríplice viral e tetra viral são contraindicadas nas seguintes situações:

  • Reação grave à dose anterior da vacina;
  • Crianças menores de 5 anos de idade com imunodepressão grave por pelo menos 6 meses, ou com sintomas graves de imunossupressão;
  • Mulheres grávidas não vacinadas ou com esquema incompleto para o sarampo, sendo recomendada que a vacinação seja agendada para o pós-parto.

Por precaução, a administração da vacinação contra o sarampo viral deve ser adiada nas seguintes situações:

  • Doenças agudas febris moderadas ou graves - recomenda-se adiar a vacinação até resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença;
  • Após uso de imunoglobulina, sangue e derivados à vacinação - deverá ser adiada por 3 a 11 meses, dependendo do hemoderivado e da dose administrada, devido ao possível prejuízo na resposta imunológica;
  • As crianças em uso de drogas imunossupressoras ou de biológicos devem ser avaliadas nos CRIE e quando for o caso, vaciná-las;
  • Crianças em uso de corticosteroides em doses imunossupressoras devem ser vacinadas com intervalo de pelo menos 1 mês após a suspensão da droga;
  • Crianças em uso de quimioterapia antineoplásica só devem ser vacinadas 3 meses após a suspensão do tratamento;
  • Transplantados de medula óssea recomenda-se vacinar com intervalo de 12 a 24 meses após o transplante para a primeira dose.

É importante que antes de realizar a vacinação, o pediatra seja consultado para que a criança seja avaliada e, assim, seja liberada para a vacinação.

Leia também: Tratamento para sarampo: remédios e outros cuidados importantes tuasaude.com/tratamento-para-sarampo

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