9 tratamentos para Zika (quando ir ao hospital e sequelas)

O tratamento da Zika é feito com medidas suporte, como repouso, aumento da ingestão de água ou uso de paracetamol ou dipirona, para ajudar a aliviar os sintomas, já que não existe tratamento específico para combater o vírus.

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A Zika é uma infecção causada pelo vírus ZIKV transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, causando sintomas como dor no corpo e nas articulações, febre baixa, coceira na pele ou conjuntivite.

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O tratamento da Zika deve sempre ser feito com orientação do clínico geral ou infectologista, de acordo com os sintomas, além de ser importante adotar medidas, como usar repelentes, para evitar que outras pessoas sejam infectadas.

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9 tratamentos para Zika

Os principais tratamentos para Zika são:

1. Repousar

Repousar é importante para o tratamento da Zika, devendo-se evitar esforços excessivos e atividades físicas.

Isso porque o repouso ajudar a corpo se recuperar e a combater o vírus ZIKV transmitido pela picada mosquito Aedes aegypti, e aliviar os sintomas, como dor no corpo, nas articulações e cansaço.

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2. Beber bastante água

Beber bastante água ajuda a manter o corpo hidratado e a evitar a desidratação, principalmente quando ocorre febre.

Além disso, beber mais água é importante para o sistema imunológico funcionar corretamente, o que ajuda a combater o vírus ZIKV mais rapidamente.

3. Tomar paracetamol

Tomar paracetamol para Zika pode ser indicado pelo clínico geral ou infectologista para aliviar os sintomas de nas articulações ou nos músculos, dor de cabeça ou febre.

Isso porque o paracetamol é um analgésico e antitérmico, que reduz a dor e baixa a febre. 

Outro analgésico e antitérmico que pode ser indicado pelo médico é a dipirona. Saiba como tomar o paracetamol e a dipirona.

Leia também: Como baixar a febre: opções caseiras, medicamentos e chás tuasaude.com/como-combater-a-febre

4. Evitar tomar anti-inflamatórios

Os remédios anti-inflamatórios não esteroides, como ibuprofeno, diclofenaco ou ácido acetilsalicílico (AAS), assim como ocorre nos casos de dengue, não devem ser usados para o tratamento da Zika.

Essa recomendação é feita principalmente para reduzir o risco de sangramentos e hemorragias, quando ainda existe suspeita de dengue, já que a Zika e a dengue possuem alguns sintomas semelhantes. Confira a lista dos remédios contraindicados para dengue e Zika.

Leia também: Dengue, Zika ou Chikungunya: qual a diferença? tuasaude.com/pode-nao-ser-dengue

5. Usar anti-histamínicos

Os anti-histamínicos, como loratadina, cetirizina ou hidroxizina, podem ser indicados pelo médico para aliviar a coceira no corpo, vermelhidão na pele e olhos, por exemplo.

6. Aplicar colírios

Aplicar colírios nos olhos para Zika pode ser indicado pelo médico para ajudar a aliviar a vermelhidão.

Desta forma, o médico pode indicar o uso de colírios lubrificantes que ajudam a reduzir o desconforto da conjuntivite.

7. Fazer acompanhamento médico

O acompanhamento médico pré-natal com consultas obstétricas regulares e exames de ultrassom são indicados para avaliar e/ou identificar o risco de microcefalia no bebê.

Além disso, as consultas pré-natais são importantes para monitorar os sintomas da Zika na gestante.

Leia também: Zika vírus na gravidez: sintomas, tratamento e riscos para o bebê tuasaude.com/zika-virus-na-gravidez

O acompanhamento médico com o clínico geral ou neurologista também é importante para avaliar e/ou tratar a síndrome de Guillain-Barré que é uma complicação que pode ocorrer com a Zika.

8. Usar preservativo

É recomendado usar preservativo ou evitar o contato íntimo por pelo menos 8 semanas após a infecção pelo vírus da Zika ou início dos sintomas em mulheres em idade reprodutiva ou que estejam planejando uma gravidez.

Isso porque o Zika vírus pode ser transmitido para o bebê através da placenta e afetar o seu desenvolvimento, aumentando o risco de microcefalia. Entenda o que é a microcefalia.

No caso de homens, deve-se usar o preservativo por pelo menos 6 meses após a infecção, já que o vírus da Zika pode estar presente no esperma por mais tempo.

9. Aplicar repelentes

Aplicar repelentes no corpo também faz parte do tratamento da Zika, para evitar a picada no mosquito Aedes aegypti e transmissão da infecção para outras pessoas, além de evitar pegar dengue ou Chikungunya.

Leia também: Como identificar o Aedes aegypti (mosquito da dengue) tuasaude.com/como-identificar-o-mosquito-da-dengue

Além disso, é recomendado colocar mosquiteiros nas janelas, portas e sobre a cama, eliminar os focos de água parada e aplicar larvicida nos locais em que há maior probabilidade de haver mosquitos e água parada. Veja outras formas de prevenir a Zika, dengue e Chikungunya.

Quando ir ao hospital

É importante ir ao hospital quando se tem Zika nas seguintes situações:

  • 2 ou mais sintomas de Zika;
  • Grávidas, crianças e idosos;
  • Viagem para locais com Zika ou viver em regiões com surto da infecção;
  • Sensação de formigamento ou dormência nos braços ou pernas.

Além disso, pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como nos casos de câncer ou HIV, geralmente tendem a ter sintomas mais graves da Zika e, por isso, deve-se ir ao hospital para iniciar o tratamento mais adequado.

Leia também: 7 principais sintomas de Zika vírus e como aliviar tuasaude.com/sintomas-causados-pelo-zika-virus

Quantos dias a Zika fica no corpo?

Os sintomas da Zika surgem cerca de 2 a 14 dias após a picada do mosquito Aedes aegypti e podem durar de 2 a 7 dias.

No entanto, o vírus pode permanecer por mais tempo na urina, no sêmen em homens e no sangue em mulheres grávidas.

Alguns estudos, detectaram o RNA do vírus da Zika no sangue após 58 dias da infecção e no sêmen até 188 dias.

Possíveis sequelas da Zika

A Zika pode causar sequelas em bebês, como:

  • Microcefalia;
  • Danos no cérebro ou olhos;
  • Prematuridade;
  • Restrição dos movimentos do corpo e articulações;
  • Morte fetal.

Além disso, embora seja raro outras sequelas que podem ocorrer em qualquer pessoa são inflamação no cérebro ou medula, meningite ou síndrome de Guillain-Barré.

A Zika também pode causar alterações na coagulação do sangue e aumentar o risco de sangramentos ou hemorragias.

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