Alcalose respiratória: o que é, sintomas, causas e tratamento

Atualizado em julho 2023

A alcalose respiratória é quando existe diminuição de dióxido de carbono (CO2) no organismo, fazendo com que o sangue se torne menos ácido que o normal, com um pH acima de 7,45.

A falta de dióxido de carbono pode ser causada por vários fatores, mas geralmente é resultado de uma respiração mais rápida e profunda do que a normal, o que pode surgir em períodos de ansiedade, estresse, alterações psicológicas, ou também devido a doenças que alterem a respiração acelerada, como infecções, distúrbios neurológicos, doenças pulmonares ou cardíacas.

O tratamento da alcalose respiratória é feito, principalmente, através da normalização da respiração e, para isso, é importante que o médico atue para resolver a causa que desencadeou a alteração respiratória inicial.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Os principais sintomas de alcalose respiratória incluem:

  • Formigamento nos lábios e no rosto;
  • Espasmos musculares;
  • Enjoo;
  • Tremores nas mãos.

Em casos mais graves podem ocorrer tonturas, dificuldade respiratória, confusão e coma.

Como confirmar o diagnóstico

A principal forma de confirmar a alcalose respiratória é através de um exame de sangue chamado gasometria arterial, em que é possível verificar os valores de oxigênio e dióxido de carbono no sangue, assim como o pH. Geralmente, este exame é pedido por um clínico geral ou hematologista. Saiba mais o exame de gasometria arterial.

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Possíveis causas

A alcalose respiratória é normalmente causada quando há uma respiração mais profunda e acelerada que o normal, e isto pode surgir em diferentes situações:

  • Hiperventilação em situações de ansiedade, estresse ou transtornos psicológicos;
  • Febre alta;
  • Doenças neurológicas que provocam desregulação do centro respiratório;
  • Altitudes elevadas, devido à diminuição da pressão atmosférica, fazendo com que o ar inspirado tenha menos oxigênio do que ao nível do mar;
  • Envenenamento por salicilatos;
  • Algumas doenças do coração, fígado ou pulmão;
  • Respiração por aparelhos desajustada, que é presente geralmente em ambiente de UTI.

Todas estas causas, dentre outras, podem levar a uma diminuição do dióxido de carbono no sangue, tornando-o mais alcalino.

Como é feito o tratamento

O tratamento depende da causa da alcalose respiratória. Se a pessoa tiver uma respiração rápida causada por ansiedade, o tratamento baseia-se em diminuir a sua frequência respiratória, diminuindo a sua ansiedade e aumentando a quantidade de gás carbônico inspirado. Em casos de febre, esta deve ser controlada com medicamentos antipiréticos e em casos de envenenamento deve ser feita uma desintoxicação.

Entretanto, em casos graves e difíceis de controlar, como em doenças neurológica, pode ser necessária a realização de uma sedação para regular os centros respiratórios do paciente. Além disso, pode ser necessário o ajuste dos parâmetros do aparelho de respiração artificial, quando a pessoa encontra-se nesta condição.

Se a alcalose respiratória for provocada devido a altitudes elevadas, é normal que o organismo compense esta ausência de oxigênio aumentando a frequência e o débito cardíaco, assim como a frequência respiratória.