Gigantomastia: o que é, sintomas, causas e tratamento

Gigantomastia é uma condição rara caracterizada pelo crescimento excessivo das mamas que pode causar sintomas como problemas posturais, dor no pescoço e/ou nas costas, redução da sensibilidade dos mamilos e desconforto.

Foto doutora realizando uma consulta
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Esse crescimento excessivo das mamas pode ser causado por gravidez, puberdade ou efeito colateral de medicamentos, por exemplo, mas nem sempre a sua causa pode ser identificada. É mais frequente também em pessoas com obesidade.

Para saber se pode ser gigantomastia, é recomendado consultar um mastologista. O tratamento depende da avaliação médica, podendo ser feito por meio da terapia hormonal  ou cirurgia.

Mulher verificando possíveis alterações nas mamas em frente ao espelho

Principais sintomas

Os principais sintomas de gigantomastia são:

  • Mamas excessivamente grandes;
  • Desconforto nas mamas;
  • Problemas de postura;
  • Feridas na pele da mama;
  • Dor no pescoço e/ou costas;
  • Redução da sensibilidade dos mamilos.

Devido às feridas frequentes nas mamas, é comum a mulher com gigantomastia apresentar também infecções, que nessa localização são conhecidas como mastite, podendo surgir sintomas como vermelhidão, inchaço e calor na mama afetada.

Leia também: Mastite: o que é, sintomas, tratamento e como evitar tuasaude.com/mastite

Além disso, especialmente durante a gravidez a gigantomastia pode estar associada a alterações no crescimento do bebê.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico de gigantomastia é confirmado por mastologista baseado no tamanho das mamas, sintomas apresentados e histórico de saúde da pessoa, especialmente em caso de gravidez ou puberdade.

Caso deseje marcar uma consulta, encontre um mastologista mais perto de você utilizando a ferramenta abaixo: 

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

No entanto, não parece existir um consenso sobre o tamanho das mamas a partir do qual é considerado gigantomastia. Por isso, em caso de suspeita, especialmente se existirem sintomas, é recomendado consultar um médico para saber se pode ser gigantomastia.

Possíveis causas

A gigantomastia pode ser causada por:

  • Gravidez ou puberdade, associada às alterações hormonais deste período;
  • Doenças autoimunes, como lúpus ou miastenia gravis;
  • Efeito colateral de alguns medicamentos, como penicilamina ou ciclosporina.

Especialmente nestes casos, é possível que a gigantomastia esteja associada à produção excessiva de hormônios, como estrogênio e prolactina, ou aumento da sensibilidade das mamas a estes hormônios.

No entanto, na maioria dos casos, não é possível identificar uma causa específica para a gigantomastia, mas essa condição parece ser mais frequente em caso de obesidade.

Como é feito o tratamento

O tratamento da gigantomastia deve ser orientado por um mastologista e pode ser feito por meio da terapia hormonal ou cirurgias para redução das mamas como a mamoplastia redutora ou mastectomia simples, de acordo com a avaliação médica.

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Os medicamentos mais indicados para gigantomastia incluem tamoxifeno, bromocriptina e medroxiprogesterona, por exemplo. Embora possam diminuir o crescimento ou estimular a redução das mamas, podendo ser indicados pelo médico em alguns casos, nem sempre são eficazes.

Por isso, em caso de gigantomastia é comum ser indicada a cirurgia de mamoplastia redutora ou, especialmente nos casos mais graves ou em que as mamas voltam a aumentar de tamanho após uma redução por cirurgia, a mastectomia simples.

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