Gigantomastia é uma condição rara caracterizada pelo crescimento excessivo das mamas que pode causar sintomas como problemas posturais, dor no pescoço e/ou nas costas, redução da sensibilidade dos mamilos e desconforto.
Esse crescimento excessivo das mamas pode ser causado por gravidez, puberdade ou efeito colateral de medicamentos, por exemplo, mas nem sempre a sua causa pode ser identificada. É mais frequente também em pessoas com obesidade.
Para saber se pode ser gigantomastia, é recomendado consultar um mastologista. O tratamento depende da avaliação médica, podendo ser feito por meio da terapia hormonal ou cirurgia.
Principais sintomas
Os principais sintomas de gigantomastia são:
- Mamas excessivamente grandes;
- Desconforto nas mamas;
- Problemas de postura;
- Feridas na pele da mama;
- Dor no pescoço e/ou costas;
- Redução da sensibilidade dos mamilos.
Devido às feridas frequentes nas mamas, é comum a mulher com gigantomastia apresentar também infecções, que nessa localização são conhecidas como mastite, podendo surgir sintomas como vermelhidão, inchaço e calor na mama afetada.
Leia também: Mastite: o que é, sintomas, tratamento e como evitar tuasaude.com/mastiteAlém disso, especialmente durante a gravidez a gigantomastia pode estar associada a alterações no crescimento do bebê.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico de gigantomastia é confirmado por mastologista baseado no tamanho das mamas, sintomas apresentados e histórico de saúde da pessoa, especialmente em caso de gravidez ou puberdade.
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No entanto, não parece existir um consenso sobre o tamanho das mamas a partir do qual é considerado gigantomastia. Por isso, em caso de suspeita, especialmente se existirem sintomas, é recomendado consultar um médico para saber se pode ser gigantomastia.
Possíveis causas
A gigantomastia pode ser causada por:
- Gravidez ou puberdade, associada às alterações hormonais deste período;
- Doenças autoimunes, como lúpus ou miastenia gravis;
- Efeito colateral de alguns medicamentos, como penicilamina ou ciclosporina.
Especialmente nestes casos, é possível que a gigantomastia esteja associada à produção excessiva de hormônios, como estrogênio e prolactina, ou aumento da sensibilidade das mamas a estes hormônios.
No entanto, na maioria dos casos, não é possível identificar uma causa específica para a gigantomastia, mas essa condição parece ser mais frequente em caso de obesidade.
Como é feito o tratamento
O tratamento da gigantomastia deve ser orientado por um mastologista e pode ser feito por meio da terapia hormonal ou cirurgias para redução das mamas como a mamoplastia redutora ou mastectomia simples, de acordo com a avaliação médica.
Leia também: Mastectomia: o que é, quando é indicada, como é feita e pós-operatório tuasaude.com/mastectomiaOs medicamentos mais indicados para gigantomastia incluem tamoxifeno, bromocriptina e medroxiprogesterona, por exemplo. Embora possam diminuir o crescimento ou estimular a redução das mamas, podendo ser indicados pelo médico em alguns casos, nem sempre são eficazes.
Por isso, em caso de gigantomastia é comum ser indicada a cirurgia de mamoplastia redutora ou, especialmente nos casos mais graves ou em que as mamas voltam a aumentar de tamanho após uma redução por cirurgia, a mastectomia simples.